❝ ── 𝐕ocê já ouviu falar da tradição dos corações de origami no hospital?
Pegando o coração, a garota animada acenou com a cabeça.
── Sim! Minha mãe me contou que quando alguém sai do hospital para o céu, todos nós dobramos um coração de papel ass...
Under the Sky in Room 553 Discovered You and I › Yeongyu
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── Você sabe que tenho idade suficiente para voltar para casa sozinho, certo? Não é como se eu não fosse sobreviver sem você, Hyung!
── Tudo bem, mas se for esse o caso, a reunião familiar também pode esperar. Quero caminhar com você até sua casa primeiro. ── O mais velho argumentou, com as sobrancelhas franzidas.
Eles já estavam voltando para a entrada do parque, discutindo por nada, como sempre. Tornou-se um hábito para eles escolher a saída menos movimentada, saboreando qualquer sensação de privacidade que pudessem obter.
Afinal, com a chegada completa e definitiva da puberdade, os hormônios estavam em temporada de pico. E novos hábitos também surgiram, como selinhos tímidos vez ou outra.
── Hyung! ── Ele reclamou, balançando agressivamente as mãos entrelaçadas para expressar seu aborrecimento. ── Beomgyu ficará bem. ── Ele usou a 'conversa de bebê' ao seu favor enquanto lhe lançava um par de olhos suplicantes como um boa precaução. E ele percebeu que funcionou até certo nível, porque a expressão de Yeonjun suavizou instantaneamente.
Ainda assim, sua mandíbula permaneceu um pouco cerrada, então ele insistiu novamente. ── O que vai acontecer se você chegar atrasado? Sua mãe vai te repreender e não vai mais deixar você sair comigo? Não queremos que isso aconteça hein! ── Sua voz tinha um tom exagerado agora, tentando soar tão convincente que acabou fazendo Yeonjun se encolher.
Eles pararam, agora alcançando a saída. Yeonjun teria que pegar o caminho à direita para sua casa, e Beomgyu teria que virar à esquerda do outro lado da rua. Seus caminhos se separariam.
── Hyung, tenho quinze anos! Posso atravessar a rua sozinho! Quando chegar em casa te mando uma mensagem, prometo de dedinho! ── Beomgyu mostrou-lhe um sorriso tranquilizador, levantando o dedo mindinho.
Demorou um pouco para Yeonjun olhar para ele com ceticismo antes de finalmente ceder com um bufo resignado, entrelaçando seu mindinho com o do mais novo. ── É bom que mande mesmo!
O mais novo riu, finalmente soltando as mãos. ── Agora vá aproveitar sua reunião de família e ajude sua mãe a arrumar a mesa, se não ela vai te bater.
── Você não ajudou muito meu ânimo, Choi Beomgyu. ── O garoto mais velho revirou os olhos e enfiou as mãos, agora vazias, nos bolsos do moletom. A rua estava limpa e sem pedestres, e o sol já havia começado a se pôr.
