❝ ── 𝐕ocê já ouviu falar da tradição dos corações de origami no hospital?
Pegando o coração, a garota animada acenou com a cabeça.
── Sim! Minha mãe me contou que quando alguém sai do hospital para o céu, todos nós dobramos um coração de papel ass...
Under the Sky in Room 553 Discovered You and I › Yeongyu
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── Esse é o fim? ── a garota perguntou, suprimindo um pequeno bocejo. O crepúsculo se aproximava e o céu, do lado de fora de sua janela, começava a ceder sua luz à escuridão.
── Na verdade não, mas sim. Por um tempo, ele ficou feliz. ── Soobin reprimiu um pequeno sorriso. Estávamos felizes, foi o que ele omitiu da garota.
Mas era como se ele soubesse, porque logo em seguida ele perguntou. ── Com você, Sr. Enfermeiro?
Um tom de cor banhou o rosto de Soobin quando ele foi colocado em uma situação difícil; por uma menina de pouco mais de três anos, nada menos. ── Pode-se dizer que sim.
A garota levantou-se da posição de dormir agora, visivelmente ansiosa. ── Então, onde ele está agora?
O sorriso no rosto de Soobin escureceu. ── Ele está feliz para sempre.
Isso fez a garota franzir a testa confusa, como se não esperasse que a história tomasse esse rumo. ── Ele está com o garoto anjo?
Suspirando, Soobin estendeu a mão para bagunçar o cabelo da garota. ── Ele não está apenas com os anjos. Agora ele é um deles.
A garota gritou, enojada. ── Mas como?
"Mas como?"
Soobin se lembra vividamente de ter se perguntado exatamente a mesma coisa quando isso aconteceu. Ele se lembrou de ter corrido para o parque assim que viu as manchetes de que o ritmo alarmante dos incêndios no outono havia atingido a cidade. Ele rezou e rezou para que Yeonjun não estivesse ali enquanto suas longas pernas o carregavam até o lugar que ele temia, dois passos de cada vez.
Soobin nunca correu tão rápido em sua vida. Esperava provar que estava errado e que o homem mais velho estava apenas no banho ou algo assim quando não atendeu o telefone três vezes seguidas.
Ele mal conseguia recuperar o fôlego quando finalmente parou e agarrou um poste de luz para se equilibrar.
A única coisa que ele viu foi vermelho. Vermelho encheu sua visão. O vermelho se refletiu na expressão de pânico em seus olhos. O vermelho, furioso, consumiu rapidamente tudo que tocou, espalhando-se como uma poça de sangue venenoso. Ele pintou tudo de vermelho: as árvores, a grama, a roda gigante que viu ao longe, a torre do relógio, enquanto pilhas de fumaça preta e espessa subiam para o céu.
Os pedestres gritavam, dispersavam-se, enquanto tentavam manter a maior distância possível entre eles e o parque em chamas. Soobin foi a única pessoa que fez exatamente o oposto.
A cena era terrivelmente horrível, mas nada era tão assustador quanto a maneira como suas entranhas afundaram na boca do estômago.
Mal havia escurecido e a luz do sol estava escapando deles. Contudo, todo o parque estava em chamas, tão brilhante quanto o próprio sol; O fogo selvagem não poupou nada em seu caminho destrutivo. Enquanto tentava desesperadamente espiar pelas bechas que agora também estavam consumidas pelas chamas, ele orou e orou.
