☽ Capítulo 05 ☾

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Estamos de capa nova!!! O que vocês acharam? Prometo que no próximo capítulo o véu preto da personagem na capa fará todo o sentido!

Outra vez, não esqueçam de favoritar ou comentar, ajuda bastante!

Boa leitura!!!

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Ruhn Danaan


No momento, eu tinha três certezas absolutas:

1. Eu havia fumado tanta raiz-alegre que não conseguia sentir meu próprio rosto. O que era uma pena, porque tinha uma garota loira sentada sobre meu rosto naquele exato momento.

2. Eu havia entornado uma quantidade obscena de uísque, porque não fazia ideia do nome da mulher, ou de como tínhamos chegado ao quarto, ou como eu acabei com a língua entre as pernas dela.

3. Eu amava muito essa porra de vida. Pelo menos... naquele instante.

Enterrei os dedos nos quadris macios e da mulher deliciosa que gemia acima de mim, roçando a ponta da minha língua sobre aquele ponto que eu sabia que... Isso. Ali estava. Aquele gemido de puro prazer que disparou até meu pau — que, no momento, latejava atrás do tecido grosso da calça.

Eu nem mesmo tinha tirado a roupa antes de me deleitar com a doce garota que se aproximou timidamente de mim na mesa de bilhar. Bastou uma olhada para os olhos verdes arregalados dela, para as longas pernas através do tecido translúcido de sua saia e para a pele macia do pescoço, acima daqueles seios altos e empinados, e então soube exatamente onde queria que minha noite terminasse.

Que bom que ela tivera a mesma ideia. Que dissera exatamente o que eu queria naquela voz sussurrada suave.

Deslizei a língua sobre seu clitóris, saboreando o sabor suave em minha boca. Ela arqueou o corpo, suas coxas se contraindo, e gozou com uma série de gemidos sibilados que quase me fizeram ejacular dentro da calça. Agarrei a bunda sua bunda nua, permitindo que cavalgasse meu rosto a cada onda de prazer; eu mesmo gemendo junto dela ao deslizar a língua para dentro dela, fazendo com que os delicados músculos interiores da garota loira se contraíssem ao redor da minha língua.

Porra, aquilo era gostoso. Ela era gostosa. Mesmo sob a confusão das drogas e da bebida, estava pronto para gozar. Só precisava do consentimento saído daqueles lábios carnudos e então estaria enterrado dentro dela em segundos.

Por um segundo, como uma flecha de fogo disparada pela escuridão extasiada da minha mente, lembrei-me de que era, tecnicamente, prometido. E não a nenhuma menina afetada em particular, cujos pais poderiam ficar putos com meu comportamento libertino de merda, mas sim com todas as famílias da Corte que, durante anos, vinham enviando suas filhas para me conquistar. Era confuso e complicado saber que, tecnicamente, eu era prometido de todas elas, de famílias... mas que se fodam todos eles.

E, tudo bem, eu não havia feito votos de fidelidade há aquelas garotas e suas famílias, mas... será que sair trepando por aí a vista de qualquer um que pudesse vender a informação ultrapassa algum limite?

Eu sabia a resposta, não era nenhum idiota estúpido — mesmo que minha irmã me dissessem o contrário pelo menos uma dúzia de vezes por dia.

Minhas escolhas recaíram pesadas sobre mim durante meses, talvez até mesmo durante os últimos anos, se eu fosse sincero. E talvez fosse esse o motivo de eu estar ali naquele momento: isso ultrapassa um limite, mas um limite que não tive direito de estabelecer. Um limite que não tive a responsabilidade de tomar ou até mesmo ser informado acerca disso, questionado se eu o queria ou não.

{AU CCity} O Outro LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora