Angel of Death - Wenclair

Cap 7: Sinclair

Thing notou que Elizabeth não estava muito no clima para aguentar seu parceiro então lhe deu um sinal para que o anjo da morte desse uma privacidade para a garota loba. Relutante sobre o gato preto mas, Wednesday resolveu o ouvir.

O anjo da morte pensou que a situação da de olhos azuis seria algo passageiro então não teria problema de ficar ali com Elizabeth. Afinal de contas, ela iria morrer de qualquer maneira, por isso pensou que a situação familiar não seria problema e sim algo que o tempo iria favorecer.

A garota lobo passou o resto do dia no quarto sem beber ou comer, todo dia tinha que ter psicológico para aguentar sua família que a inclina para arranjar um companheiro. Agora com a descoberta de sua morte torna tudo pior, por mais que esteja lutando para lidar com a situação é horrível ter a sensação que pode morrer.

No dia seguinte na parte da manhã, o anjo da morte chega no quarto observando Elizabeth dormir tranquilamente. Percebeu que seus olhos estavam inchados de tanto de chorado durante a noite. Qualquer pessoa deixaria a garota lobo continuar tranquila, mas não Wednesday que ao saber que o jovem Sinclair havia acabado de chegar se aproximou com calma perto do ouvido de Elizabeth.

Uma batida de palma foi feita alta e bom som, graças ao ouvido sensível da garota lobo a fez levantar em um susto e olhando para os lados em sinal de alerta. Ao notar que o anjo da morte estava ali, logo sua cara fechou. Tentava controlar a raiva e seus batimentos cardíacos acelerados pelo susto que havia acabado de receber.

– Você não tem um jeito normal de acordar as pessoas?- perguntou coçando os olhos ainda com sono Elizabeth.

– É a primeira vez acordando alguém.- respondeu simples o anjo da morte.

– Deusa da Lua me dê paciência.- respondeu a garota loba respirando fundo.

– Por que você reza para uma Deusa que não lhe concede nenhuma prece?- perguntou Wednesday com certa curiosidade.

– A Deusa da Lua sempre tem um motivo e não devemos julgá-la!- respondeu a garota lobo se levantando da cama.

– Eu julgo.- disse o anjo da morte simples.- Desde os anos de sua existência só focou em criar....vocês meio humanos para assim dizer. Todos os Deuses de certa forma são egoístas e não atendem nossas vontades e sim à deles.- respondeu como se fosse óbvio para Elizabeth.

– Escuta aqui.- se aproximou de Wednesday.- A Deusa da Lua significa MUITO para nós, lobos.- encarou o anjo da morte e seus olhos azuis se tornaram vermelhos.- Cuidado com o que fala, eu posso aguentar a minha família horrível mas falar da minha Deusa que mantém minha cabeça no lugar nos meus piores momentos como se fosse algo inútil.- deu uma leve pausa soltando um rosnado.- Não irei te perdoar.

Antes mesmo que Wednesday pudesse responder a altura, Thing entrou no meio como uma figura do anjo da morte impedindo que a mascarada respondesse e causasse uma briga. Ambas ficaram em um silêncio perturbador se encarando como se fosse um desafio na qual quem desviar o olhar irá perder.

O silêncio foi quebrado com passos apressados vindo em direção a porta. Thing logo se tornou um gato preto e se escondeu debaixo da cama da garota lobo. A mãe de Elizabeth entra furiosa, se a porta fosse um pouco mais fraca, com toda certeza ela teria sido arrebentada.

– Elizabeth Borden, os Sinclair acabaram se chegar e você ainda está nesse quarto...- deu uma pausa e cheirou o local.- Tem um cheiro diferente aqui e não me parece bem.- encarou a garota que controlava sua ansiedade.- Está escondendo alguma coisa de mim?- perguntou séria soltando um rosnado baixo fazendo com que Elizabeth soltasse um arrepio.

Não estava em si com medo do que a mãe poderia fazer, afinal já estava acostumada com seus tratamentos. No entanto, sua mãe sentiu o cheiro de Thing a fazendo ficar com medo do que poderia acontecer se fosse encontrado. Tentou ficar calma controlando sua respiração cada vez mais que sua mãe se aproximava de sua cama. Um sorriso surgiu nos lábios da matriarca ao identificar o cheiro, se abaixou com calma para olhar o que havia e não encontrou nada ali. Fixou alguns momentos em silêncio tentando identificar se o vinha realmente da cama. Desistiu se levantando e voltando a encarar sua filha.