Numa jornada de amor e família, Lena e Kara, já mães de seis filhos, embarcam em férias que mudarão suas vidas. Conhecem S/n Vega, uma mulher incrível com seis filhos próprios, desafiando a concepção de uma família convencional. Unidos por laços imp...
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NARRADORA POV
A noite entre aquelas mulheres estava ótima. As risadas de ambas eram ouvidas em outras mesas do estabelecimento, muito achariam que elas teriam algum tipo de relacionamento, a química que amas três transmitiam era algo indescritível. Para elas, aquela sensação não tinha com o que comparar, corações acelerados, as famosas borboletas no estômago, o nervosismo juvenil de estarem perto uma da outra, era algo lindo de sentir.
As horas passavam e elas mau se davam conta disso, a conversa fluía leve e sem muito esforço, conseguiam conversar qualquer coisa naquele momento.
Lena observava ambas mulheres com um sorriso meigo no rosto, ver seus rostos vermelhos pelo pouco frio que fazia ali era adorável ao ver da morena, as risadas que acalmavam seu coração, os olhares que a deixava tensa, tudo nelas chamava atenção para a mulher, queria telas para si, e as proteger de tudo e todos.
Conversando mais um pouco, se deram conta de que estavam ali a tempo demais. Levantaram e foram até a recepção, por insistência do casal elas acabaram pagando a conta do jantar. Ao saírem do restaurante uma brisa fria veio de encontro com ambas, percebendo o desconforto da ruiva com o frio, Kara tirou seu blazer e estendeu para a mulher, que relutou de início mas acabou aceitando de bom grado.
Como iniciativa, Lena abriu a porta para que as duas mulheres pudessem entrar, e logo as fechou dando a volta no carro e se sentando no banco do motorista.
A viagem para casa foi tranquila, Kara havia colocado uma música calma para tocar, o que deixava a áurea do automóvel ainda mais relaxante e confortável. O silêncio prevalecia ali, um silêncio bom, se alguma delas tivesse super audição facilmente escutaria o coração acelerado de ambas ali.
S/N POV
Meu coração estava acelerado, minhas mãos estavam um pouco doadas pelo nervosismo, tentava me manter calma. O cheiro de Kara ainda estava no blazer que ela havia me dado, o cheiro dela era viciante, poderia senti-lo sempre sem enjoar. Aquele momento que estava tendo com elas era algo tão reconfortante e especial, elas conseguiram me fazer rir a noite toda que passamos juntas, gostava da companhia das duas mulheres.
E sem perceber, já havíamos chegado em casa, antes que eu pudesse abrir a porta do carro, Kara foi mais rápida e acabou abrindo primeiro. Agradeço com um sorriso no lábios.
Mas assim que coloquei meus pés no chão, pisei de mau jeito e acabei tropeçando nos meus próprios pés, mas antes que eu pudesse sentir o impacto do chão em meu corpo senti dois braços se entrelacarem com minha cintura me impedindo de cair, olho para cima e vejo que Kara estava me segurando.
