Capítulo 12

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Cinco meses depois

André olhou para o horizonte onde as macieiras floridas já começavam a criar os seus frutos. Amal corria feliz pelo campo aberto junto de Filipe, o menino havia se acostumado com a presença do loiro nas suas vidas.

O gordinho regressava de uma viagem de duas semanas, na qual havia feito para visitar a sua casa e supervisionar os seus negócios que iam muito bem.

—— Pai! —— Amal correu em direção a André e pulou nos seus braços o fazendo cair, mas ambos gargalharam alegres.

—— Isso tudo é saudade? —— Filipe carregou o menino que tinha as mãos e boca cobertas com recheio de bolo.

—— Sim!!! —— Gritou com as mãos no alto. O loiro estendeu a mão para ajudar o gordinho a levantar. Filipe deixou um beijo leve na boca do gordinho antes de abraça-lo.

—— Tivemos saudades —— Filipe falou com um sorriso enorme no rosto.  André ficou tímido com o toque do seu homem.


Eloísa que observava um pouco distante dali caminhou até eles e levou o pequeno Amal para poder deixá-los a sós.

Filipe aproximou os seus lábios quentes a orelha do gordinho que ficou arrepiado com o hálito quente do loiro.

Durante o tempo que estiveram esperando o loiro se recuperar, eles somente ficavam nos beijos e mãos bobas porém depois que Filipe se recuperou, André sempre evitava ir mais além mesmo quando as carícias esquentavam.

—— Estou louco para fazer amor você, minha vida —— André mordeu o lábio inferior tentando reprimir a excitação que Filipe o causava.


—— O meu corpo não é mais o mesmo, Filipe —— O loiro entrelaçou a mão com o homem negro e as pressas o guiou até o seu quarto.


O maior carregou o gordinho até a cama e ficou entre as suas pernas com o seu rosto bem próximo de André.

—— Filipe —— Choramingou quando sentiu as mãos ásperas do loiro entrando por de baixo da sua camisa. O filho do duque podia sentir os desenhos feitos naturalmente sob a pele do homem que amava.



—— Eu amo-te e nunca duvides disso, André —— O maior disse beijando o gordinho que derreteu logo com os lábios devorando a sua boca.

André emaranhou os fios dourados do parceiro completamente bêbado em puro êxtase, desejo de sentir o outro.

—— Cinco anos! Eu aguentei por longos cinco anos para ter você de volta aos meus braços —— Filipe falou arfante após separarem-se.

Apertou as coxas fartas de André que gemeu contido com o gesto obsceno do parceiro.

—— Então me possua! —— O gordinho soltou alto e audível surpreendendo o loiro. André no fundo sabia que Filipe não iria se importar com as mudanças no seu corpo, ele não era tão imaturo para dar importância a detalhes com aqueles.



Filipe não esperou e atacou o gordinho que em uma questão de minutos os seus gemidos preencheram o ambiente fechado daquele quarto.


O gordinho tinha o rosto enterrado nas almofadas enquanto o seu quadril estava no alto totalmente à mercê do homem de olhos azuis que estocava sem piedade.

O maior amou voltar a sentir as paredes macias e quentes o recebendo toda vez que empurrava para trás e para frente.

Os seus dedos pálidos literalmente afundavam na pele negra macia criando um contraste divino.

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