❪𝗗𝗥𝗔𝗖𝗢 𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖❫
❝ Como você pode ser tão perfeita? - Ele disse, beijando meu pescoço ❞
Um professor.
Uma aluna.
Um romance indecente.
Onde as trevas retornam e precisam de forças. Todos tentam impedir. A grande questão é: vão conseguir...
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C L E M E N C E C H A N T E L L E
— Clemence. — Draco falou, vindo em minha direção. A mão dele pegou o papel, mas eu imediatamente afastei a mão dele.
— Isso é verdade? — Eu repeti novamente, lágrimas estavam se formando nos meus olhos.
— Sim.
Minha mão estendeu a mão para cobrir minha boca, chocada.
— Por que você não me contou? — Eu murmurei, olhando para o jornal com uma foto da minha mãe sorrindo e do meu pai.
— Eu estava prestes a-
— Silas vai matar qualquer um que você ame. — Chris desabafou, iluminando seu cigarro. — Ele não vai parar, Chantelle, não até que ele tenha você de volta, lá embaixo naquele maldito porão. — Ele disse, antes de colocar o cigarro entre os lábios.
Uma única lágrima rolou pela minha bochecha, seguida por outra e outra. — Nós precisamos fazer alguma coisa. — Eu olhei para os dois, esperando por uma resposta.
— Estou fora daqui. — Chris se levantou do sofá antes de dar tapinhas no ombro de Draco.
— Merda. — Ele gemeu, afastando Chris. Nós dois esperamos que os passos dele desaparecessem até que possamos falar novamente.
— Estou fazendo tudo o que posso-
Ele tentou falar, mas eu o cortei. — Você não está fazendo nada! — Eu gritei, jogando meus braços no ar. — Você está nos mantendo neste apartamento. Esperando que alguém salve todo o maldito mundo mágico de Silas e seus comensais da morte.
— Você não sabe de nada. — Draco disse com uma voz grave. — Estou fazendo tudo o que posso para mantê-la segura, para manter as pessoas que você ama seguras. — Ele contou, aproximando-se.
— Eu preciso vê-los, meus pais. — Eu soluçava, pegando o casaco que estava descansando na poltrona.
— Não, você não pode, é muito perigoso. — O loiro tentou pegar o casaco, mas eu o afastei.
— Não! Eu preciso vê-los.
Mas antes mesmo que eu pudesse alcançar a porta, ele me empurrou contra uma parede e colocou as mãos na lateral da minha cabeça, me aprendendo. — Quando eu digo que você não pode. Você. Porra. Não pode. Clemence. — Ele assobiou, eu poderia jurar que vi seus olhos olhando para os meus lábios por alguns segundos antes de olhar para os meus olhos verdes.
