003 | DINER.

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— TORI DIAZ —

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— TORI DIAZ —

Voltei para o quarto da Alisson pois não queria descer as escadas sozinha, sinto um pouco de vergonha, ainda mais vestida desse jeito.

A porta estava entreaberta então me senti no direito de entrar. A loira estava se olhando no espelho. Ela está com um vestido azul rodado, um pouco acima do joelho. Seu cabelo está amarrado em um rabo de cavalo deixando sua franjinha cair delicadamente em seu rosto. No pé ela usa um pequeno saltinho prata, ela está linda.

— Oi! — Ela diz vendo meu reflexo pelo espelho e depois se vira para mim. — Meu Deus, você está maravilhosa!

— Obrigada, você também está! — nós sorrimos.

— Ah! Pode me ajudar com o zíper? — Ela se vira para mim.

Assinto e vou até ela, fechando o zíper de seu vestido. Assim que terminei, ouvi o barulho da porta do quarto abrindo.

— Ali, cheguei! — Me virei novamente e ali estava...

Meu pai.

Ele estava diferente da última vez que o vi — uma vídeo chamada no meu aniversário de 14 anos — Ele está alto, seu cabelo está muito bem penteado e ele usa um terno preto com uma calça e sapatos da mesma cor. Diferente do pai que eu via nas fotos quando eu era criança, onde ele parecia ser um homem descontraído com o cabelo baguncado e roupas manchadas de tinta.

Ficamos nos encarando, ele parecia surpreso, por quê? Ele sabia que eu viria, pelo menos eu acho.

— Oi, pai — disse em uma tentativa de fazer aquele silêncio desconfortável acabar.

— Tori? Meu Deus, como você cresceu! — estaria mais acostumado se fosse um pai presente. — E-eu não sabia que já estava aqui.

Doeu.

— É, eu cheguei ontem — respondi com indiferença, mas havia um certo tom de mágoa em minha voz.

Ele se aproximou de mim, um pouco hesitante, meu coração acelerava por não saber o que ele iria fazer.

Ele me abraçou.

Não um abraço qualquer. Era um abraço forte, parecia que estava sendo guardado há anos. Fiquei parada nos primeiros segundos, mas retribui o abraço, dando o melhor de mim para não chorar ali.

Senti um olhar sobre mim, me virei para Alisson, a garota estava sorrindo, parecia estar feliz por mim.

— Vocês estão lindas, meninas — disse se separando do abraço. — verdadeiras princesas.

— Obrigada papai! — Alisson disse com seu tom animado de sempre, eu apenas sorri.

(...)

A campainha tocou.

— Tori, querida, você pode abrir a porta? — Katherine pediu, já que estava ocupada na cozinha.

𝗔 𝗙𝘂𝗰𝗸𝗶𝗻𝗴 𝗗𝗮𝘁𝗲 - 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐒𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥.Onde histórias criam vida. Descubra agora