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E aqui estou eu, na direção da escola, sentado em uma cadeira de frente para a diretora, que me encarava como se eu fosse uma peste - até que não é mentira.
Ao meu lado, está Tori... sabe aquele lançe de casal de comédia romântica onde os dois vivem brigando para no final da certo? Muito bem. Posso jurar que, se isso fosse um filme, seríamos os protagonistas.
Você deve estar se perguntando como eu cheguei aqui. Bem, vamos voltar um pouquinho...
- Minutos atrás -
- Walker Scobell sorridente em dia de aula de matemática? Está chapado ou o quê? - Momona zombou eu eu ri.
- Chapada é você, eu apenas estou curtindo a vida. - respondi, abrindo meu armário.
- Aham. E desde quando o nome da Tori é vida?
- Desde que ela se tornou minha.
- Ew, as vezes você exagera na breguice, Scobruxo! - a garota bagunçou meu cabelo e eu revirei os olhos, fechando a porta do armário.
Estávamos indo para a sala de aula, quando eu escuto meu nome ser chamado.
- Aí, William! - só pela voz irritante, eu já sabia quem era.
- Fala, Elizabeth! - me virei, vendo Megan. Por algum motivo nos chamamos pelo nome do meio desde o fundamental.
- Betinha. - Momona sussurrou e eu tive que me segurar para não rir.
- Fica na sua, Tamanda! - a ruiva disse e Momona revirou os olhos. - minha vó está te chamando, loirinho.
Loirinho.
Só aceito ser chamado assim por uma pessoa.
- Não me chama assim. O que a vel- digo, o que a senhora Grace quer?
- Se eu soubesse, já tinha acabado com a tua reputação. Mas infelizmente, ela nunca me conta nada, acabo tendo que descobrir por conta própria. Boa sorte, William! - a ruiva sorriu de forma sínica, passando por mim e saindo dali.
Por que diabos eu já senti atração por essa garota?
Se colocar um nariz vermelho, já da para trabalhar de palhaça.
- 'Cê 'tá ferrado! - Tamanda riu.
- 'Tô nada, provavelmente a velha vai só me dar a notícia de que eu reprovei. - dei de ombros.
