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Victória's pov:

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Victória's pov:

— Certo... Tenta agora. — empurrei o pequeno caderno com algumas equações para o meu namorado.

Walker analisou a folha por alguns segundos e, logo em seguida, olhou para mim com um ar de espanto.

— Poxa, gatinha. Pega leve! Eu definitivamente não consigo resolver isso. — empurrou o objeto de volta para mim.

— Consegue, sim! Foi para isso que estudou. Deixa de drama e anda logo! — coloquei o caderno a sua frente mais uma vez.

Agora estávamos no ginásio da escola, sentados nas arquibancadas enquanto o loiro revisava a matéria para sua prova, e eu o ajudava.

— Tem certeza de que não podemos fazer outra coisa? — perguntou jogando a cabeça para trás, entediado.

— Walker, daqui há exatos quinze minutos você tem um teste de matemática e, a menos que você não queira voltar para o time de futebol e passar de ano, sim, podemos fazer outra coisa.

O garoto ergueu a cabeça, me encarando por um tempo e então suspirou.

— Odeio quando está certa. — murmurou, finalmente pegando o bendito caderno e uma caneta.

— Eu sempre estou! — respondi convencida e o loiro soltou uma risada.

Não, as equações não eram nem um pouco difíceis. Porém Walker não fazia o mínimo esforço, como se ele se cansasse apenas de olhar para os números. Por isso, resolvi fazer uma pequena graça, e aguardei ansiosamente para que ele percebesse.

Acontece que eu resolvi namorar uma das pessoas mais lerdas que conheço. Meu namorado passou uns oito minutos para resolver três equações e, viu a última, me encarou confuso.

— Certo, eu realmente sou muito ruim nisso, mas tenho quase certeza que essas letras não fazem parte do cálculo. — ele apontou para as letras "I" e "u" no meio da folha.

— Faz do jeito que souber. — foi tudo o que eu respondi, fazendo o loiro coçar a nuca, ficando ainda mais confuso.

Mais alguns minutos e o garoto finalmente terminou. Um sorriso brotou em seu rosto e eu deduzi que ele havia entendido minha brincadeira.

Tive a minha confirmação quando o mesmo virou o caderno para mim novamente. No resultado da última conta, estava como resposta: "I <3 U". Sim, foi proposital.
E foi a minha vez de sorrir quando eu reparei que logo abaixo do resultado, estava escrito: "I love you too (and I hate math)".

— Você ama que eu sei! — ironizei e ele riu antes de depositar um selinho em meus lábios.

De repente, ouvi meu celular apitar e, logo em seguida, o sinal tocou, indicando que o intervalo havia acabado. Walker suspirou.

— Hora de ir! — Eu disse, me levantando.

— Não. Por favor, vamos ficar aqui! A gente inventa qualquer desculpa depois. — o loiro praticamente suplicou, me fazendo rir ainda mais.

𝗔 𝗙𝘂𝗰𝗸𝗶𝗻𝗴 𝗗𝗮𝘁𝗲 - 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫 𝐒𝐜𝐨𝐛𝐞𝐥𝐥.Onde histórias criam vida. Descubra agora