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Victória's pov:
‐ Não, Tori, tem que ter a estrela! ‐ Tanner exclamou enquanto nós montávamos a árvore de natal na sala.
Minha época favorita do ano estava cada vez mais próxima. Leena havia me convidado para passar o dia com ela, já que a mesma estava meio distante das suas amigas da faculdade. Agora, eu e a loira estávamos ajudando o pequeno garoto a decorar toda a casa para o natal.
‐ Está bem, mas eu não consigo colocar ela. É muito alto! ‐ respondi pegando o garotinho no colo enquanto o mesmo segurava uma estrela dourada.
- As crianças aí estão tendo problemas com a decoração? ‐ Walker se aproximou rindo.
‐ Foi mal, maninho. Havia me esquecido de como você está idoso! - Leena zombou, fazendo o garoto revirar os olhos.
- Dezesseis anos, está realmente velho! - exclamei.
‐ Você tem a mesma idade, estressadinha! - o garoto riu e se aproximou, dando um beijinho na minha bochecha ‐ me dá isso aqui. ‐ Walker pegou a estrela das mãos de Tanner.
‐ Coloca ali encima, por favor! ‐ Tanner pediu.
- Ah, eu vou fazer isso.. com uma condição bem simples! - o loiro mais velho respondeu com um sorriso travesso, olhando diretamente para mim.
- Lá vem! - exclamei rindo, colocando Tanner no chão, que logo foi atrás da irmã na cozinha, provavelmente em busca de algum doce - o que você quer? - cruzei os braços.
- Seguinte, eu ajudo na decoração de Natal e tudo mais, até ajudo você a preparar a ceia. - o garoto disse e eu me surpreendi - mas, você vai ter que aceitar sair comigo, hoje a noite! - eu ri.
‐ Bom, supondo que eu aceitasse.. - Eu disse em um tom de brincadeira, me aproximando do garoto e passando as mãos pelo seu pescoço, o que o fez rir - para onde iríamos?
Walker começou a me encarar e eu tratei de sustentar meu olhar sobre ele, mas admito que era um trabalho difícil quando se tratava daqueles olhos azuis tão cristalinos.
- Bom, supondo que você aceitasse.. - O loiro repetiu meu tom de voz passando as mãos pela minha cintura, o que me fez rir desta vez - nós iríamos ao cinema, assistiríamos um ótimo filme, comeríamos vários doces e, de quebra, teríamos ótimas memórias para guardar. Mas, é claro, isso se você deixar de ser marrenta!
- Vou pensar no seu caso, Scobell! - tirei as mãos do garoto, fazendo menção de que ia me afastar, mas o mesmo me puxou de volta, roubando um selinho.
- Já falei para não me chamar assim! - o garoto exclamou e eu soltei mais uma risada.
- Está bem, loirinho. Vamos sair hoje a noite! - anunciei e o mesmo sorriu, me dando mais um selinho, um pouco mais demorado desta vez.
- Já colocaram a estrela? - ouvimos a voz de Tanner entrando na sala e Walker suspirou.
‐ Carinha, eu te amo, mas você precisa aprender a chegar nos momentos certos! ‐ o garoto me soltou e pegou o objeto dourado, colocando no topo da árvore.
