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JENNY MILLER

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JENNY MILLER

Estava na última aula quando sinto meus seios latejarem, me desespero quando olho pra baixo e vejo que a blusa está molhada, rapidamente coloco meu braço cobrindo a parte molhada.

Olho ao redor pra vê se alguém está olhando, quando meus olhos caem em Perséfone e vejo que seus olhos também estão em mim, me fazendo corar e abaixar a cabeça.

Pego minha "necessaire" e vou o mais rápido possível para o banheiro.

Adentro no banheiro e sinto minhas lágrimas molharem minhas bochechas, eu odeio, odeio quando isso acontece.

Vejo se tem alguém nas cabines e troco o mais rápido possível o absorvente dos meus seios.

Desde os meus treze anos que eu tenho isso, e foi aquilo, em vez de menstruar eu produzo leite pelos peitos.

Saio dos meus devaneios quando escuto alguém abrir a porta e me desespero abaixando a blusa rápido.

Lavo o rosto e passo o meu gloss de melancia, espio rápido para ver quem é, vejo Perséfone.

Termino de passar o gloss e quando vou sair eu escuto sua voz me fazendo tremer dos pés a cabeça.

— Está tudo bem com você? — pergunta em quanto passava um batom vermelho.

— Sim, sim! — assinto nervosa.

— Sabe quando eu te vi, eu fiquei me perguntando, aluna nova no meio do ano? — ele diz e tomba a cabeça para o lado.

— É-é... eu sempre me mudo com... o meu pai — digo e ela assentiu me olhando.

— Então добро пожаловать (bem vinda) — ela diz em uma língua que eu suponho que seja russa.

— O-obrigado... eu acho — gaguejo mais uma vez e saio rápido do banheiro voltando pra sala...

Saio da universidade o mais rápido possível querendo voltar logo pra casa, não gosto de andar sozinha em cidades novas.

Dobro a rua e escuto alguém me chama olho para trás e vejo Issac.

— Oi... você está bem? Você saiu muito rápido da sala naquela hora.

— Estou bem sim — digo e olho para o outro lado da rua vendo Perséfone em uma moto esperando uma garota subir.

Saio dos meus devaneios com Issac chamando minha atenção.

— Você quer ir comer?

— Me desculpe Issac mas... eu combinei com meu pai de almoçar com ele, talvez mais tarde — digo e ele assente.

— Tudo bem, ah, aqui meu número — me dá um papel e sorrio.

Mas paro quando ele de repente para e me dá um abraço, demorei um pouco para raciocinar mas logo o abraço de volta um pouco incomodada.

𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora