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JENNY MILLER

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JENNY MILLER

— Jenny! Acorda! — grunir reconhecendo a voz que me acorda.

— Perséfone... me deixa dormir — resmungo sonolenta escutando ela bufa.

— Okay, então mais tarde eu mando um carro vim lhe buscar — abro os olhos de imediato quando escuto ela.

Carro? Já chegamos?!

— Carro? Já estamos na Rússia?! — me levanto rápido ficando um pouco tonta.

— Sim e o carro já está nos esperando — diz e olho pela janela do jatinho o aeroporto.

— Meus Deuses! — olho para ela que sorri com a mão estendida para mim.

Pego em sua mão mas paro quando percebo que não estou com mais a blusa que estava quando fui dormir e agora um conjunto branco e um casaco grosso preto e botas da mesma cor.

Sorrio animada deixando a mesma me guia para fora do jatinho. Desço as escadas sentindo o vento frio da noite bater contra o meu rosto.

Okay é muito frio.

Me aproximo de Perséfone que estava falando com alguém pelo telefone.

— Wou está muito frio, que horas são? — pergunto para a mesma que parecia tranquila agora que desligou a chamada.

— 5:17h da noite, vamos estou vendo que você está com muito frio — fala me puxando ao encontro do seu corpo e tocando minha bochecha.

— Está ficando até vermelhinha — fala forçando uma voz fofinha e reviro os olhos.

— Não acha que chegamos muito tarde? — pergunto e ela ri assentindo.

— Sim, mas você não conhece minha família, minha mãe com certeza preparou uma festa para nós receber — a olho sorrindo nervosa.

— Uma festa? — ela assentiu tirando o meu cabelo que o vento jogava em meu rosto.

— Sim, mas não se preocupe não será nada extravagante, eu espero... — explica e acabo não escutando a última parte.

— Oi? não escutei direito — digo e ela faz uma careta.

— Deixe. Vamos o carro já está nos esperando — se faz de desentendida e solto o ar.

— Nossas malas?

— É capaz delas já estarem lá — responde e avisto o carro com um homem de terno em pé de frente.

Franzo o cenho quando sinto Perséfone cruza nossos dedos, tento os desvencilhar mas foi em vão.

— Fique quieta — murmura entre dentes e aperto seus dedos com força a fazendo resmungar.

Chegamos na frente do carro e o senhorzinho nos cumprimenta.

— Boa noite, senhorita Scott, fico feliz em lhe ver — o homem a cumprimenta levando seu olhar para mim.

𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora