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JENNY MILLER

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JENNY MILLER

Resmungo ao sentir uma pontada de dor atravessar minha cabeça. Droga, está tudo latejando.

Dou um pequeno sobressalto ao sentir uma mão quente tocar meu rosto. Abro os olhos de imediato e vejo Perséfone me observando, a preocupação evidente em seus olhos.

- O que... O que foi? - pergunto, mas ela apenas deposita um beijo suave em meu queixo antes de me encarar seriamente.

- Me diga de uma vez por todas o que diabos está acontecendo, Jenny. Uma hora você sente fraqueza, outra hora tontura, e agora você acorda gemendo de dor e está pálida! Eu quero saber o que está acontecendo, agora! - ordena, enquanto franzo o nariz, desconcertada.

Droga, droga, droga!

O que eu digo? O que eu invento?

- E nem pense em inventar alguma coisa, Jenny! Eu te conheço o suficiente para saber que você não vai me dizer a verdade! - vocifera, bufando enquanto me encara.

- Eu não tenho nada, Perséfone! Nada mesmo! É você que acordou toda paranoica! - respondo, e ela revira os olhos, claramente incrédula.

- Não acredito em você. Eu só quero o seu bem, e não vou descansar até descobrir a verdade - diz, enquanto agora sou eu quem revira os olhos. Suspiro, balançando a cabeça, e a chamo para perto de braços abertos.

- Não é nada, amor. Olha, estou bem, só estou meio mal-humorada porque acabei de acordar. Que tal você mama um pouco, hein? Eles estão cheios - digo, forçando um sorriso, mesmo com a dor de cabeça latejando.

- Não! Não vou mama até você me dizer a verdade! Você está pálida! Quero ir ao hospital imediatamente! - ela exclama, e pulo da cama, mas uma tontura me faz cambalear. Perséfone me segura antes que eu caia.

- Caramba, Jenny! Não faça isso! Você me assustou. Está vendo que não está bem! - ela exclama e abraço meu corpo.

- Eu não sei, tá? Eu... me desculpa, eu realmente não sei o que está acontecendo! - vocifero, sentindo meus lábios tremerem. Vejo seu olhar suavizar antes de me puxar para perto.

- Tudo bem, eu entendo. Só quero o seu bem, amor. Me desculpa por ter me alterado, por favor, me perdoe - ela suplica, e eu assinto rapidamente, olhando em seus olhos.

- Não peça desculpas, quem deveria pedir sou eu - continua ela, enquanto eu assinto e deixo um beijo suave em seus lábios.

- Não, você está certa, está tudo bem - digo, e ela me aperta ainda mais contra o peito.

- Está sentindo alguma coisa? Está com dor? - ela pergunta com uma voz calma, e eu assinto.

- Faz dias que me sinto cansada, com mais sono do que o normal e com dores - respondo, observando a expressão de desespero surgir em seus olhos.

𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora