Meus Encontros, Minhas Regras ● Jjk+Pjm

Capítulo 8: Mini cake de morango desses com chocolate

Música que ouvi enquanto escrevia:

Paradise- Chase Atlantic

Hurts So Good -Astrid S

🍷

- Posso pedir para o Jin deixar vocês onde quiserem ir comer. - falo, tentando me esquivar da ideia.

- Como assim? Nada disso. Você vem junto! - Moon fala, me puxando para ficar ao lado delas como se estivéssemos escolhendo um time.

- Ok, ok, eu vou. - declaro, ficando ao lado delas.

- Ji? - Solar indaga.

- Eu não estou com tanta fome assim... - o ruivo fala, parecendo estar com zero vontade de ir.

- Você escolhe, Minnie. - Moon insiste, e sinceramente, não sei pra quê insistir tanto assim, se ele não quer ir, que fique então.

- Pode ser o restaurante do Nathan? - ele pergunta indeciso e então eu me pergunto, "restaurante de quem?".

- Só quer ir lá para ver ele, né? - Solar provoca e ele não nega. Ok, parece ser alguém importante para ele, concluo com um pequeno desconforto.

- Esqueceu que já o vi ontem, irmãzinha? Hoje é só para jantar mesmo. - ele responde com um sorriso malicioso nos lábios e eu desvio o olhar para o outro lado do estacionamento em direção ao fluxo de pessoas saindo e entrando do clube de jogos, tentando ignorar o que ele falou, mas não consigo, então disparo:

- Olha só, esse tal de Nate, como é mesmo? Não consegui gravar o nome dele. - gesticulo com falsa indiferença - Quer dizer então que ele é o tal sanguessuga afinal?

- Hm, está mais para vampiro gostosão. E Nate é o apelido dele. Olha só você, nem o conhece, mas já o está chamando pelo apelido. Que fofo, Jeon! - Jimin responde debochado com um sorrisinho de canto, enquanto eu reviro os olhos em resposta. Em seguida, ele entra no meu carro como se fosse o dele e diz: - Vamos?

Noto que as garotas estão nos observando e parecem se divertir com a cena. E eu? Bom, quanto mais tento não pensar nessa descoberta desagradável, mais eu penso. O tal sanguessuga agora tem um nome e eu sinto uma pequena inquietação no coração por me lembrar daquela aberração de marca que ele deixou em Jimin.

Indico para Jin o endereço do tal restaurante que Jimin me passou e entro no meu carro, ocupando o banco do motorista. Ao me sentar, sinto um leve incômodo em minha nádega direita que, mais cedo, Jimin acertou com um tiro, enquanto eu tentava desviar dos seus disparos desenfreados. Ele percebe, e assim como eu, parece não conseguir deixar nada para lá, então fala:

- Isso me causou um déjà vu... Está desconfortável, Jeon? - ele pergunta, usando as mesmas palavras que usei com ele dias atrás em minha SUV, falhando em conter um sorriso quando leva a mão à boca para cobri-la. Ele pode não saber, mas sempre que faz isso, meu coração erra algumas batidas.

- Déjà vu, é? Haha, que engraçado. A diferença aqui é que eu não te fodi, agora você já não pode dizer o mesmo... - respondo com sinceridade, porque o tiro, além de estar doendo, vai me deixar uma marca roxa, tenho certeza.

- Santo Deus, Jungkook! - Jimin exclama em um misto de vergonha e surpresa, o que deixa suas bochechas adoravelmente vermelhas.

Ainda parados no estacionamento, enquanto Jin já partiu, Jimin e eu nos olhamos por um momento e nos desmanchamos em risos ao perceber como minha fala soou sexual. E acredito que esse tenha sido um dos momentos mais sinceros que já dividimos até aqui. Não há falas, há somente o som das nossas risadas enquanto estamos simplesmente rindo de algo bobo pela primeira vez juntos.