Meus Encontros, Minhas Regras ● Jjk+Pjm

Capítulo 7: A etapa do Conhecimento- A primeira vez de novo

Músicas que ouvi enquanto escrevia:

Strange Love - Halsey

Blow Your Mind (Mwah) - Dua Lipa

🍷

Pov Jungkook

- O que foi, Park? Está com medo? - devolvo a pergunta diante de sua reação ao perceber o local escolhido para o encontro, mas ele não me responde, apenas revira os olhos e vira o rosto.

Sinceramente, eu não sei o que Jin queria ao planejar um encontro em um Escape Room. Na verdade, eu não sei por que deleguei ao meu amigo e secretário a tarefa de planejar os encontros com a Park.

Ah, lembrei! Eu achei que eles fossem acontecer somente com a Park Solar. Grande erro!

Desde o que deveria ter sido o primeiro encontro no restaurante, Jin ficou responsável por planejá-los como sempre fez, mas somente lá fui descobrir que teríamos companhia em todos os cinco encontros. Agora eu já estou atarefado demais com as coisas do escritório para conseguir pensar em aonde ir com o Park, quer dizer, com a Park, então deixei que ele continuasse a tomar conta também desta parte da minha vida, porque não imaginava que ele fosse planejar algo assim. E agora estamos aqui, no clube de jogos mais famoso da cidade, enquanto eu vejo um Jin com um sorriso travesso nos lábios deixando o local em minha SUV.

As meninas se aproximam de nós e nos cumprimentam, e assim como Jimin, parecem um pouco confusas com a escolha do lugar, mas suas expressões são um pouco melhores, exceto pela amiga da Park, essa parece não gostar mesmo de mim e eu nem sei a razão.

- Espero que seja bom em jogar, Park. - provoco ao ver como Jimin continua claramente preocupado por estarmos aqui. Desde que chegamos, ele só abriu a boca para cumprimentar as meninas.

Mas antes que ele pudesse responder com seu jeito atrevido de sempre, Solar é quem fala:

- Meu irmão é ótimo em jogos, Jungkook. Pode parecer lento no começo, mas quando ele entende as regras, ninguém o supera.

- É o que veremos! - falo encerrando o assunto lançando um olhar de desprezo na direção do Park mais novo, que me retribui com um revirar de olhos, de novo.

Começo a caminhar em direção à entrada da área de jogos do escape, e vejo que todos os outros me seguem. Quando estamos os quatro juntos, dois homens usando jaleco branco e um estetoscópio pendurado no pescoço se aproximam e cobrem nossas cabeças com sacos de pano. Tão logo somos guiados por eles para adentrar o local e irmos para a sala em que o jogo acontecerá.

Um dos doutores, então, depois de algum tempo em que estávamos andando, solicita que a gente pare de andar e retiram os sacos que cobrem nossos rostos. Após fazerem isso, os doutores saem da sala e nos trancam lá dentro. Automaticamente, nós quatro nos olhamos e olhamos em volta também para observar atentamente o local em que fomos trancados.

O espaço parece um laboratório improvisado, tem uma mesa no canto com um computador e uma cadeira. Sobre ela existe uma prancheta e uma caneta, algumas anotações e manchas vermelhas respingadas que parece sangue. Na parede acima da mesa há alguns quadros com imagens retorcidas em preto e branco de um lado, e na parede oposta existe um armário desses para guardar arquivos e um frigobar. No centro da sala há uma maca cirúrgica manchada de vermelho, a mesma cor que salpica o chão e forma um rastro até um ponto isolado da sala onde, do chão ao teto, grades separam a sala branca de pintura descascando e luz piscando de uma cela. Tudo lá é escuro e quieto.