CAPÍTULO 13

356 38 8
                                    

Mãe Anna está de luto pelo que aconteceu comigo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Mãe Anna está de luto pelo que aconteceu comigo.

No fim, nem errando me livrei do homem, mas ao menos temos o emprego. O que será de mim com esse casamento? Só espero o pior.

— Mãe, vai dar tudo certo. Com sorte, ele muda de ideia.

— Esses homens mudam raramente de ideia, Louise. Claro que ele não vai te deixar em paz. Já tomou sua decisão.

Ô desgraça.

— De qualquer forma, vamos pensar pelo lado positivo.

— O que tem de positivo nisso, minha filha? — ela enxuga as lágrimas com um lenço.

— Vamos poder sair daqui, morar em outro lugar e se esse homem for mesmo o dono de tudo, eu serei sua esposa e as esposas não mandam nos maridos?

Ela chora mais ainda.

— Você não sabe reparar o leite, Louise, quem dirá lidar com um homem.

Que insulto!

— A senhora pode estar enganada. — ando pela casa. — Posso fazer aquele homem fazer tudo que eu quiser assim como a megera faz com o meu pai. Ele é velho e homens velhos fazem o que as mulheres bonitas pedem só para ter o que querem.

Seu choro fica mais alto.

— Você nunca conheceu um homem, Louise.

Isso é verdade e me faz parar de pensar grande e me encolher num canto.

— Vamos pensar positivo. — digo pensando negativo.

Expectativas baixas sobrevivem em mim.

O que fiz para este homem resolver se casar comigo?

Não é possível que não tenha mulheres mais ricas e com melhores modos.

Deito e tento dormir, mas demora muito até que consiga o feito e acordo com a minha mãe chamando.

— O seu pai quer falar com você.

— Assim, tão cedo? — murmuro.

— Eu não sei o que ele quer, só recebi o recado e estou passando. — ela fala brava, como se toda essa situação fosse minha culpa.

Tenho certeza de que se ele ouvisse o que disse sobre achá-lo velho para mim, não estaria querendo se casar comigo agora.

Levando e no banheiro me preparo para sair de casa.

Desta vez, uso uma roupa melhor do que no último chamado e mamãe olha torto quando passo pela porta da casa e saio no quintal.

Juro que não tenho culpa. Eu juro.

Entro na casa e já tem outra empregada retirando o café da manhã da mesa.

Acordei tarde, mas depois de tudo, eu precisava de uma noite de sono decente.

Encontro meu pai de pé, perto da saída. Deve ir para a sessão com os vereadores. Sua esposa está arrumando a gravata.

Pigarreio e chamo a atenção deles.

— Bom dia.

— O próximo jantar será na casa dos Roosevelt. Você tem os próximos dias antes disso para corrigir tudo que faz de errado. Porque se você querer alguma coisa na casa deles, Louise, eu deixo que eles mesmos arranquem seus pés.

Ótimo slogan para a campanha de reeleição.

— Eu vou... Eu farei isso.

Será que a família do grandão lá é assim?

Espero que não.

Meu pai fala essas duras palavras como se quem fosse as ouvir não tivesse sentimentos.

E sempre se mostra muito sensível para seus eleitores.

Uma grande farsa.

— Cuidarei disso. — minha madrasta diz e já vejo que passarei o inferno aprendendo seja lá o que ela quer me ensinar.

Aprenderei tudo, menos a ser como essa mulher.

Dominada por um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora