CAPÍTULO 15

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As bençãos que dividem parte do DNA do prefeito da cidade comigo, não sabem esconder que me odeiam

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As bençãos que dividem parte do DNA do prefeito da cidade comigo, não sabem esconder que me odeiam.

Nunca estive tão arrumada como estou hoje e parece que isso não os agrada.

— Vestido mais longo. Não tinha um menos curto? — uma das agregadas pergunta, me esnobando. — Precisa mostrar a pele pra agradar o senhor Roosevelt.

Mostrar mais?

O vestido tem uma gola redonda que deixa o decote dos meus peitos a mostra. Se isso não for mostrar muito, eu não sei o que é.

— Ela caiu tantas vezes no salto, que machucou os joelhos. — Marie explica brava com isso.

Ela me colocou em um salto enorme, para descer a escada!

Acredito que aquilo foi mais um castigo que ela sempre quis me dar do que aulas.

— Eu não sei o que esse homem viu nessa garota. — o meu irmão indaga. — Não tinha outras opções?

— Infelizmente você já estava casado e ele não pôde te escolher. — digo o que vem na minha cabeça e logo recebo uma reclamação do nosso pai.

— Cale-se! Você deveria se esforçar pra aprender a ser uma mulher de classe e não ficar falando bobagens!

Eu nem me importo.

Vou me casar e cansei dessa família, então, se irei sair daqui de qualquer forma, direi o que está entalado na minha garganta.

— O senhor Roosevelt irá se casar comigo. Eu garantirei isso.

Já se tornou um desafio.

Eu só quero entender o que o levou a me escolher, mas já que decidiu, então que cumpra a sua palavra e me tire deste inferno.

A verdade é que depois que Marie começou a me ensinar as boas maneiras, ouvi, em contrapartida, coisas que são de longe esperadas de pessoas que tem uma boa etiqueta.

Estou chateada e só não contei a mãe Anna para que ela não brigasse com ninguém e acabasse no olho da rua.

Me casarei com Maximus, mas com a condição de levar a minha mãe comigo.

Não a deixarei nas mãos dessas cobras, consumindo toda a energia e felicidade dela assim como consomem a minha.

No meu caso, eles fazem capricho. Gostam de dizer que sou apenas uma empregada e que ser filha do prefeito não é título digno para mim.

Quero saber o que o Maximus é. Parece algum importante, mas confesso que ainda não entendi.

Se fosse um simples empresário... Ele não parece ser só isso.

Só sei que quando me casar com aquele homem, os meus irmãos vão ter que engolir os insultos e pretendo nunca mais voltar aqui.

Estou revoltada demais!

— Vamos. — papai sai na frente e o seguimos para fora de casa.

O jantar é hoje e por isso me arrumei tanto. O vestido é justo, um tom de azul pastel. Acho que azul é definitivamente a minha cor.

Uso brincos que nem são meus, são da minha madrasta e o perfume também.

Os saltos eu tenho que admitir, não me dão mais trabalho para equilibrar. Também, depois de tantos tombos, não poderia esperar outra coisa.

Entro num dos carro e olho para trás, vejo a mãe Anna apreensiva na porta da casa.

Se tem alguém que eu queria ter presente em meu noivado, era ela.

Deveria ser pra ela que Maximus pediria a minha mão. Ela sim me ama e se preocupa comigo e com o meu futuro.

Mas será esse barrigudo que praticamente está me vendendo ao homem.

Na certa ele terá muitos benefícios com esse casamento.

Eu só espero sair em alguma vantagem além de me afastar dos Acorsi. 

Estou ansiosa para revê-lo e descobrir o que fez aquele homem se interessar por mim dentre tantas mulheres.

Essa noite será inesquecível.

Dominada por um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora