CAPÍTULO 20

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— Droga!

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— Droga!

— O que foi, Max? — Sebastian tira os olhos do seu livro e olha para mim.

— Não peguei o telefone dela.

A risada do meu conselheiro começa fraca e ganha força a cada segundo.

Eu entendo que é algo digno de rir.

Passei uma noite inteira com a mulher, agora ela é minha noiva e não lembrei sequer de pegar o seu contato.

— Você é um homem das cavernas. Manda cartas.

Às vezes eu repenso se escolhi o conselheiro certo.

Sebastian é um idiota.

— Ligue para a casa do Prefeito. Peça o contato de Louise.

— Ok, chefe. — ele confirma em tom de zombaria.

Desde o jantar eu não penso em outra coisa além daquela mulher.

Achei que o casamento seria apenas um negócio, mas aquele rostinho me seduziu.

Será difícil torná-la uma dama com classe, mas essa tarefa eu deixo para a minha mãe.

Quero torná-la mulher. Isso será muito prazeroso.

— Como estão os preparativos do casamento?

Sebastian não responde. Ele está com o telefone no ouvido e a mão erguida na minha direção.

Espero sua conversa enquanto olho lá fora.

Meus homens estão no portão, tomando café e conversando. Meu pai mexe em plantas no jardim.

Paz.

— Ok. Obrigado. Tenha uma boa tarde. — Sebastian finaliza a conversa e assim que abaixa o celular, vira para mim. Seu rosto treme e ele parece conter a risada.

— Conte logo! Cadê o contato dela?

A risada divertida escapa da garganta dele.

— Ela também é uma mulher das cavernas. Não tem celular. Acredita?

Louise não tem celular?

Ela não tem 19 anos?

Que jovem não tem contato com a tecnologia?

— Fala sério, Sebastian?

— Sim. Quem disse foi a própria Primeira-dama. — ele suspira com os dentes à mostra. — Que doido, não é? No fim esse prefeito é um sovino.

Ou um safado.

Tenho observado toda essa história de suposta filha, a maneira como Louise age quando está com eles.

Esse safado não é tão bondoso como suas campanhas alegam.

Ela não tem um celular! A filha do prefeito!

Dominada por um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora