CAPÍTULO 8

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É desse jeito que eu quero

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É desse jeito que eu quero. Era esse tipo de atenção que eu queria que me chamasse.

Ela é desengonçada e linda e eu tento entendê-la.

Quebrou um vaso que claramente é caro e anda de salto como se tivesse prendendo a urina. Mesmo assim, é linda pra cacete!

Seus olhos me chamaram tanta atenção quanto sua boca e esse decote acabou com a minha sanidade.

Ela está na frente. Entre todas, pode ser que seja ela.

Nos sentamos para jantar e ela senta ao meu lado. Seu perfume é um pouco doce, mas não enjoativo, sua pele é delicada, clara e sem manchas.

Seus cabelos são lindos. Eu ficaria horas olhando para essa criatura e não me cansaria de encontrar detalhes que me fascinam.

— Louise. — a primeira dama a olha de um jeito severo e moça levanta e olha para mim.

— O que você quer comer? — ela pergunta com as mãos tremendo.

Está nervosa pela minha presença.

— Salada e carne, por favor.

Ela pega a colher tremendo e vejo que suas pernas — belas pernas — também estão tremendo.

Sebastian me cutuca e tento de alguma forma mostrar que essa me agrada. Ele parece entender, já que fica surpreso.

Ela derruba uma colherada na mesa e sua família se desaponta.

Quero acreditar que ela está assim, atrapalhada, por conta da minha presença. Dizem que sou intimidante. Porque se for sempre assim, pode ser uma preocupação para mim.

A mulher deve ser confiante e ter uma boa presença. Se sair derrubando tudo, as pessoas não vão rir dela, vão rir de mim.

Ela coloca o prato na minha frente. Uma bagunça.

— Obrigado. — tento não parecer grosseiro e ela se senta sem colocar comida para ela.

Experimento e até que a carne e a salada estão boas.

— A nossa cozinheira é ótima. Ela está conosco desde que nos casamos — a primeira dama conta.

Vejo um pequeno sorriso em Louise e ela coloca comida no prato, mas usa os talheres errados.

— Está uma delícia. Me contem. Louise convive com vocês?

Um silêncio se faz presente e até Louise para de mexer no prato.

— Claro. Cresceu com os irmãos. Todos juntos.

Ela não parece ter etiqueta alguma.

Como vou me casar com essa mulher?

Mal anda de salto!

— E sobre educação?

— Ela tem. Ela gosta de ler, não é, Louise? — seu pai a encara como se a obrigasse a dizer que sim.

— Sim.

— Que autores? — pergunto diretamente para ela.

— E. L. James, Anna Todd...

Ao menos lê.

— Então, Sr. Roosevelt. Como anda a sua procura? — o prefeito pergunta.

— Melhor do que o esperado, mais longa que o esperado também.

— Seria ótimo termos a união de nossas famílias. Eu já encontrei com seu pai e ele ficou animado com a possibilidade.

— Estou pensando com calma. Afinal, é algo muito sério e importante para mim. Quero construir uma família e muitas mulheres não entendem o significado disso.

Percebo que Louise está bem atenta ao que digo.

Talvez eu converse com ela a sós. Sinto que a sua família tem tentado me vender a pessoa que ela não é.

Dominada por um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora