Dominada por um mafioso

CAPÍTULO 14

Meninas, perdoem a demora. Precisava catalogar os personagens e adiei isso até que fiz. Irei programar os capítulos sempre que fizer muito para manter um ritmo bom de postagens. ✨💜

MAXIMUS

— Escolheu? — a minha mãe fica surpresa quando conto que tenho uma noiva e Sebastian ri da minha decisão junto com meus irmãos.

— Sim. Escolhi e o jantar será em breve, aqui em casa. Providenciarei as alianças nos próximos dias.

— Quem é a moça? — meu pai pergunta com um sorriso orgulhoso.

Preferi mantê-los longe do processo seletivo. Não quero cansa-los com algo que só tem grande importância para mim.

Para eles só precisa ser alguém que possa ter filhos.

Para mim, precisa despertar desejos e embora aquela pelutante tenha me desafiado com o seu comentário, foi a única que me atraiu.

— A filha do prefeito.

— Que segundo o Sebastian, é um desastre. — Marcus zomba.

— Ela vai aprender a ser do jeito que precisa. É só questão de tempo e sei que uma hora dessas o prefeito e sua esposa estão resolvendo isso.

— Uma mulher sem modos, é isso? — minha mãe conclui preocupada.

— Ela é esforçada. — justifico.

Nunca precisei defender mulher, mas todos devem aceitar que ela será a minha esposa, com ou sem modos.

— Maximus irá se casar com ela somente porque ouviu que ela o acha velho.

— Sebastian, já se imaginou sem língua? — pergunto impaciente.

— Já se imaginou sem conselheiro? — ele rebate.

— Você pode usar as mãos e escrever seus conselhos sem falar besteiras.

— Mas estou dizendo a verdade! — se defende.

— É bem a sua cara. — Connor comenta rindo de mim.

— Eu fiz a minha escolha e vocês devem respeitar.

— Tinha negócios melhores do que o prefeito. — o outro irmão resmunga.

— Marcus, não estou me casando com o prefeito! — esbravejo.

— Digo sobre negócios.

— O prefeito é o prefeito! Ele manda nas escolas, nos impostos e até mesmo nas calçadas. Agora eu mando nele.

É difícil enfiar na cabeça da minha família que minhas decisões não devem ser contestadas.

— Está bem, meu filho. — minha mãe para com o assunto. — A escolha foi feita. Vamos receber a moça na nossa família e esperar que tenha muitos filhos e seja uma boa esposa.

— Isso, mãe. — concordo com ela.

— O importante é que a família vai crescer. — nosso pai comemora. — Quero essa casa cheia de crianças.

— Fala isso, quando estiverem correndo e rabiscando as artes caras que arrematou, vai querer ver todos mortos. — Connor diz zombando e concordamos.

É a cara dele.

— Eu dizia isso com vocês por brincadeira e meus netos não serão meus filhos. Eu poderei ser menos rígido com eles.

Encaro o homem que me criou na linha dura e não acredito no que ouvi.

Então é assim?

— Deus queira que sejam todos homens. — Marcus comenta e Sebastian ri. — Max tem energia de pai de menina.

— Eu nem me casei e já estão discutindo o sexo do bebê? — reclamo.

Pai de menina...

Se for, não será mal educada como a mãe.

Acho que a ficha de que vou me casar e com sorte terei filhos está caindo.

A verdade é que preciso disso, mas pensando bem, é uma grande responsabilidade.

— Concordo com o meu amigo. — Sebastian me apoia, mesmo com uma risada brincalhona — Vocês não deveriam ficar discutindo sobre como criar os filhos do Max, afinal, ele tem outras coisas antes disso.

— Isso mesmo, Sebastian! — apoio sua fala.

É por isso que ele é o meu conselheiro.

E ele continua.

— A preocupação dele agora deve ser terminar de criar e educar a futura esposa dele, que acaba de sair da adolescência.

Mas como ousa?!

— Sebastian!

— Já treina para ser pai de menina. — Marcus completar rindo.

Nasci na família e ganhei o amigo errado.

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