CAPÍTULO 6

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— Seis jantares, um pior que o outro

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— Seis jantares, um pior que o outro. — encho meu copo com whisky.

— Não entendo. Todas eram lindas! Eu estava lá. Eu vi! — Meu conselheiro está confuso.

— Você não sabe que ele gosta de mulher estranha? — Marcus explica.

— Eu não gosto de mulher estranha. Gosto de mulher atraente. Que prenda meu olhar e não saia da minha cabeça. Todas elas eram iguais. Eu olhava e não achava nada que me intrigasse.

— Nem uma espinha. É que elas se cuidam. — Meu amigo diz risonho.

— Não tô falando de problemas. Tô falando de... Eu não sei explicar. Quando eu encontrar a mulher certa, vocês entenderão.

— Tomara que ache logo. Os patriarcas das famílias que já conhecemos estão perguntando sobre sua decisão.

— Diga que não tomei e com certeza, quando tomar, todos saberão. Quero que esse país saiba.

— Você sabe que vive no submundo, não sabe? — meu irmão lembra.

— Sei, mas para o resto do mundo sou um magnata. E é isso. O magnata Roosevelt irá se casar. Quero essa notícia por aí.

— Exibido. — Marcus dispara.

— Marcus, irmão querido e invejoso, se você tivesse alcançado o que alcancei, seria igual ou pior. Então não me julgue. Me assista vivendo o que te proporcionarei viver daqui a uns dias.

— Acho que você deveria pensar nas famílias. Estamos indo para casa do prefeito e seria ótimo que você gostasse da suposta filha dele.

— Esse termo suposta me incomoda. Então eu já vou sem gostar muito dela. Não vou me casar com alguém que não quero porque é a suposta filha do prefeito.

— Vou lembrar disso quando for a minha vez. — meu irmão levanta. — Escuta, não tem lugar para mim na mesa não?

— Não. Fique na sua e não atrapalhe os meus negócios. Quando eu escolher, a família virá jantar conosco e sua curiosidade será sanada.

Tomo toda a dose de whisky e deixo o copo na mesa.

— Vamos, Sebastian. Vamos conhecer a suposta filha do prefeito. Como estou, irmão? — pergunto arrumando a gravata do terno italiano que usei essa noite.

— Arrumado. — ele responde desanimado.

Esse saiu com todo o ciúme da família.

Saio de casa na companhia de Sebastian em meu carro e os quatro carros de apoio, onde meus soldados me escoltam. Paramos na frente da casa do prefeito.

Uma bela mansão. A suposta filha do prefeito pode estranhar a minha casa. É grande, mas não tão cara como essa.

Continuo negociando nossa propriedade em Los Angeles. Trinta quartos, dezessete banheiros. Deve dar para grande família que pretendo construir.

Sebastian toca a campainha e quem atende é um senhor.

— Boa noite, sejam bem-vindos. — ele nos dá espaço.

— Obrigado. — Sebastian fala e ando atrás dele.

A casa é bem iluminada mesmo. A ponto de meus olhos arderem.

O prefeito vem com um enorme sorriso nos cumprimentar e sua esposa também.

— Seja bem-vindo, Sr. Roosevelt.

— Obrigado.

Seus filhos e filha estão acompanhados de seus parceiros e eu não entendo porque me chamaram se não parece ter uma filha solteira.

— Onde está sua suposta filha? — pergunto inquieto.

Não posso sair de casa para nada.

— Ela já vem. Aceitam uma bebida?

— Claro. — Sebastian aceita sem demora e quando andamos para cumprimentar o resto da família e nos sentar, ouvimos o barulho de alguma coisa quebrando.

Olho para atrás e vejo uma carona de vestido vermelho, com um belo decote nos seios, cintura fina, cabelos castanhos, nariz pequeno, olhos bem verdes e um vaso quebrado aos seus pés.

— Desculpa. Boa noite! — ela diz tímida.


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Dominada por um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora