Capitulo 17

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___ Rebeca's pov ____

"O carro estava em silêncio e haviam se passado apenas cinco minutos de partida.
Estava no carro a frente enquanto Erick no de trás, ele seguiu caminho por uma outra rua.
- ué, por que ele tá indo por alí se o aeroporto é pra lá?
Ela perguntou.
- ele está indo pra nova casa dele, ele não mora mais comigo.
- ah, sim, entendo. Desculpa, como você vai contar pra eles?
- quem?
- seu sobrinho.
- ele não é meu sobrinho, ele me chama de tia por causa do Erick, ele é tio dele e os amigos dele acostumaram a isso.
- entendi.
Ficou um silêncio confortável entre nós, eu não me importo se ficasse esse silêncio.
Estava olhando descaradamente pro seu corpo jovem formado, quando a vi de pé pude perceber a curva perfeita de sua cintura dando um ar mais atraente, dando um ar de mais idade do que ela aparenta.
Qualquer um que a visse agora ficaria surpreso ao vê-la sem sua blusa larga e sua calça de moletom ou short jeans.
Ela não expõe seu corpo e por isso qualquer um poderia enlouquecer ao vê-la vestida assim.
Eu literalmente perdi a cabeça ao vê-la assim e por isso fiz aquilo no corredor do banheiro.
Aqui dentro do carro, o cheiro do seu perfume inundava tudo ao redor, as janelas estavam fechadas e o ar condicionado ligado.
Estava querendo fazer mais uma loucura aqui, mas sempre me acuo ao perceber que apesar de tudo isso está se tornando um normal entre nós, ela ainda é a Natalha, a tímida e divertida, Natalha.
- tem como você parar de olhar assim?
Ela disse claramente com vergonha.
- o que? Esse vestido está lindo em você e eu estou apenas admirando.
Ela virou pro outro lado corada.
- e você está perfeita, um mulherão.
Ela disse se virando pra mim, eu parei o carro com o sinal no vermelho.
- eu agradeço, querida.
Aproximei meu rosto do seu e a beijei.
- o que agente fez lá.....
- foi loucura, eu sei.
- foi maravilhoso.
Fiquei surpresa.
- jura?
- sim, quer dizer, foi loucura mas uma loucura boa, não vou dizer que faria cem por cento de novo mas não vou dizer que não gostei por que estaria mentindo.
- você está bem?
Coloquei a mão em sua testa  em humor.
- claro que estou, é que você vem me mostrado coisas que eu nem conhecia e não estou falando só de sexo.
- eu fico feliz.-O sinal abriu e eu voltei a dirigir.- então, não sabia que você conhecia o Diogo.
- na realidade, eu conheci a Júlia prima e através dela eu conheci o Diogo no mesmo lugar que faço curso.
Ah, claro, Julia.
- eu não sabia que o Diogo queria ser arquiteto.
- na verdade, lá onde eu faço o curso de meio período também tem vários outros cursos superiores, e pelo que eu sei ele está estudando mandarim.
- entendi.
- a sua prova é na segunda agora, né?
- sim, está estudando?
- e como, mas eu tô confiante, tenho ajuda dá melhor de todas.
Eu sorri com isso.
O caminho todo até a sua casa foi bem imperativo, nós conversamos sobre tudo, absolutamente tudo.
Passei de sua casa e a vi com um sorriso nos lábios.
- olha, senhorita, não sei se sabe mas passou direto da minha casa.
- sério? Não notei.
Disse do jeito mais sínico que pude, ela sorriu e pegou o celular e mandou um áudio pra sua mãe.
- mãe, eu vou chegar um pouco mais tarde, não precisa me esperar acordada, e sim, eu comi muito, até.
- fico feliz que as coisas entre a sua mãe estão dando certo.
- ah, tem muita coisa dando certo pra mim.
Ela disse sorrindo tímida, e vi seu rosto corar assim que disse o que pra ela foi a coisa mais pervertida a ser dita.
Acho que ela não me ouve quando transamos.
Dirijo até a minha casa sem pressa, a essa hora não tem uma alma viva nas ruas, sem pressa curtindo o momento mais louco e aleatório da minha vida.
Vida essa que virou de cabeça pra baixo do nada.
E a culpa não é dessa garota que está ao meu lado.
Mas sim minha mesma por me deixar seduzir a essa loucura que está acontecendo.
Ficar com uma aluna.
E o pior, eu não sou a primeira e provavelmente não serei a última.
É aquilo, as paredes tem ouvidos e as escolas tem câmeras.
Cheguei em minha garagem e estacionei o carro, saí de dentro rodeando e abrindo a porta do outro lado abrindo a porta e estendendo a mão pra Nat, ela aceitou e saiu do carro.
Toda vez que ela vem aqui, se sente acoada, como se não soubesse o que fazer, ou como reagir ao estar prestes a transar com sua professora de matemática, pela, não sei, quarta vez.
Eu não sei em que momento eu comecei a perder a sanidade e fazer loucuras como essa, talvez realmente seja culpa dela por me despertar meu lado aventureiro que estava adormecido dês do dia que me casei.
Entramos dentro de casa com um ar tenso tomado por excitação e desejo, algo recíproco por assim dizer.
Ela colocou sua bolsa encima do sofá e eu a puxei pra mim segurando em sua cintura que era perfeitamente abraçado pelo vestido vermelho que ainda vestia a obrigando a ficar na ponta dos pés enquanto suas mãos trêmulas de ansiedade passeavam pelo meu corpo por baixo da blusa a tirando, as vezes eu fico surpresa com sua falta de timidez que ela tem as vezes comigo, é algo que estamos construindo, sem tabu, sem rótulo e provavelmente sem futuro mas momentaneamente bom pra se aproveitar.
Subimos as escadas quase as cegas sem parar  uma vez sequer o beijo que se tornava mais intenso a cada segundo.
Suas mãos estavam em meus cabelos quando atravessamos a porta, assim que se fechou e ela me imprensou na porta se separando da minha boca e passeando sua boca pelo meu pescoço, pelo vale dos meus seios, meu abdômen se ajoelhando na minha frente e abaixando as calças que usava e tirando de mim, depois salpicou beijos no interno da minha coxa passando a língua quente encima de minha intimidade coberta o que me fez gemer.
Hoje vou me segurar com os arranhões, chupões e mordidas, mas de resto, vou deixar com que ela me conduza e sinta prazer em me tocar, vou deixar ela fazer absolutamente tudo que seu extinto excitado quer, ter experiências que nem ela conhece sobre tocar alguém tão intimamente.
Ela voltou a beijar meu pescoço.
- como você sabe tanto?
Disse ofegante.
- eu converso muito com Duda, ela me conta sobre tudo, inclusive, suas experiências.
- então ela...
- muitas vezes.
Ela disse rindo me conduzindo a cama e me deitando.
- não acha que está com roupas de mais?
Ela sorriu primeiro tirando os sapatos,  me apoiei nos meus cotovelos, queria ver isso mais que tudo.
Ela tirou seus acessórios colocando em uma cômoda onde ficava o abajur, foi até o final de seu vestido e o puxou pra cima expondo suas roupas íntimas e seu corpo perfeito, caminhou até a cama engatinhando por cima de mim voltando a me beijar dessa vez com mais necessidade, eu passeei minhas mãos em seu corpo e em sua cicatriz misteriosa no lado direito de sua barriga enquanto sentia a quentura de seu corpo.
O fato dela estar entre as minhas pernas fez com o atrito entre nossas intimidades fossem inegável, eu gemi com o calor de sua intimidade pressionando a minha, se ela soubesse o quanto me excita acho que correria de mim.
Ela abriu meu sutiã tocando meus seios enquanto ainda me beijava.
Sua boca foi ao me seio direito sugando e passando a língua no meu mamilo, isso me fez gemer mais ainda, sinto que poderia gozar só com isso pra compensar com o quão excitada estou.
Beijos suaves foram espalhados por toda extensão do meu corpo.
Ela puxou minha calcinha jogando ela atrás de si por cima do ombro enquanto sorria pra mim indo até onde eu mais preciso lentamente.
Isso foi quente.
Ela não deu nem tempo pra respirar direito, desceu direto a minha intimidade como quem quisesse isso desesperadamente, segurei seu cabelos em um rabo de cavalo enquanto ela continuava a chupar meu clitóris eventualmente me penetrando com sua língua o que me fez tombar com tudo no colchão quase vendo o interior da minha cabeça com a minha revirada de olhos.
Como ela faz tão bem?
- isso querida.... Vai mais rápido...
Gemi como quem não tem controle das palavras enquanto me sentia mais perto de gozar, deve ser por causa de toda excitação que estava segurando em todo aquele aniversário e que não foi totalmente suprida naquele corredor quase escuro.
A pressionava contra mim querendo que ela fosse mais fundo e ela queria isso também, pois parecia que queria estar mais fundo ainda em mim.
Finalmente vim, gozei dando o mais alto gemido que já dei eu acho que em toda minha vida.
Ela continuava a me chupar dessa vez sugando todos os sucos que saía de mim, ela voltou a minha boca e antes que ela me beijasse troquei nossas posições ficando por cima.
Voltei a beija-la sentindo meu gosto misturado com um leve gosto de álcool.
Tirei seu sutiã e depois desci sua calcinha pelas suas pernas quase devorando seu corpo com os olhos.
É loucura o que ela faz comigo mesmo sem fazer nada, talvez o fato dela não fazer nada provocante enquanto me toca me deixa ainda mais louca por ela.
- vai ficar só me olhando?
Ela disse completamente nublada pela excitação, pois tenho certeza que em sã consciência ela não diria isso, o tesão nos faz falar e fazer coisas que seriam vistas como absurdos.
Eu tenho a plena certeza disso.
Eu afastei as suas pernas uma da outra me colocando sobre seu corpo e nos encaixando perfeitamente
- posso me movimentar?
Ela me deu um aceno frenético com a cabeça
Fiz questão de observar cada expressão em seu rosto enquanto dei a primeira movimentada bem lenta que fez nossos feixes se esfregar um contra o outro causando uma onda de prazer pra nós duas.
Fiz de novo e ela suspirou abrindo a boca em um gemido mudo.
Não demorou pra que eu começasse a me movimentar encima dela enquanto nossas intimidades se esfregavam nos causando um prazer inegável.
O ranger da cama no piso do meu quarto, os gemidos dela em meus ouvidos, suas unhas encravadas em minhas costas e agora suas pernas abraçando a minha cintura enquanto os movimentos ficavam mais intensos assim como os barulhos pornográficos vindo de nossa ação, de nossos gemidos e ranger da cama.
- você é tão perfeita....
Disse gemendo contra seu pescoço e mordendo de leve usando todo meu autocontrole pra não deixá-la toda marcada, em compensação ela me marcava e muito, sendo em suas unhas passando por minhas costas causando aquela ardência gostosa e sua mordida em meu ombro enquanto dava gritinhos de prazer, nunca ultrapassando limites, essa é a Natalha, mesmo nublada pelo prazer mostrando seu respeito em não tocar onde acha que não tem permissão.
Mas hoje eu a concedo.
- Rebeca.....
- Nat, aperta minha bunda....
Ela olhou pra mim surpresa e eu acenei confirmando o que disse, ela desfez o aperto de suas pernas em minha cintura.
Sua mão direita saiu de minhas costas e desceu até minha bunda apertado com tanta força, uma força desconhecida por mim, que tenho certeza que deixará marcas, eu gemi mais ainda aumentando meus movimentos apertando com força o travesseiro em que ela estava deitada.
Ela cravou suas unhas em minha bunda e gemi gozando intensamente junto dela, ela estremeceu embaixo de mim.
- meu Deus...
Ela disse com dificuldade por causa da respiração desregulada
- respira.
Ela ainda tentava regular a respiração.
Eu fui aos poucos parando os movimentos, ela abraçou minhas costas com seus braços acolhedores.
Ainda estava ofegante contra seu pescoço, mas mesmo assim a beijei até ficar sem ar, dando a entender que só estamos começando.
Saí de cima dela me deitando ao seu lado, um brilho de admiração e adoração no que acabamos de fazer estava em seus lindos olhos, era um brilho lindo de se ver.
- você está bem?
Perguntei acariciando sua barriga e passando os dedos levemente pela sua cicatriz que ainda quero descobrir como conseguiu.
- perfeitamente bem.
Ela disse olhando pra mim, pegando a mão que a acariciava e beijando minha palma, costume dela que eu acho particularmente adorável, carinhoso e fofo de sua parte.
Acariciei seu rosto admirando suas bochechas coradas, os fios de cabelos colados em sua testa suada e sua respiração desregulada.
Sem contar na pulsação acelerada de seu coração.
A visão perfeita.
- quer alguma coisa, talvez tomar um banho?
- não, estou bem.
Ela sorriu pra mim.
- isso é ótimo, por que chegou a hora em que eu cuido de você.
Seu sorriso foi de simpático a tímido, ela sabia do que eu  estava falando, me pus de novo entre as suas pernas e depois desci com beijos indo até o lugar que tem o gosto mais delicioso do mundo e que eu estou prestes a provar "

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As coisas que eu sou chantageada a reescrever, até o próximo cap.

E plmds, FAZ O FAVOR DE VOTAR E COMENTAR O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO.
É isso, bjs❣️

Beautiful Teacher {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora