Capitulo 40

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______ Nat's pov ______

"Agora que o baile acabou e finalmente estamos de férias, eu posso respirar aliviada.
Ou melhor, assustada.
Agora depois que meus sentimentos vieram a tona, eu achei que teria uma crise mais uma vez, mas só estou apavorada.
Eu quero sentir e não quero sentir ao mesmo tempo.
Eu estou morrendo de vontade de ir até ela e abraça-la pra sempre, mas o meu lado racional me diz que eu não vou dar a ela o que ela merece.
Não sou o suficiente pra ela.
Eu fui uma completa babaca correndo feito idiota quando ela iria confessar o que sentia, eu sei, meu coração doeu quando ela estava prestes a dizer aquelas três palavras que me dão gatilhos.
Rebeca, o que aconteceu com a gente?
Como chegamos a esse ponto? Quando os sentimentos surgiram?
Quando eu me tornei tão covarde ao ponto de tremer com medo do que eu sinto, medo de te perder como eu perdi a Isa, medo de não ser merecedora do que tem pra mim dentro do seu coração, me desculpa, me desculpa mesmo beca.
O motorista do Justin parou na frente da minha casa.
- Nat...- olhei pra ele- obrigada por me acompanhar essa noite, foi incrível reviver memória com você.
Segurou minhas mãos
Eu sorri me aproximei deixando um beijo em sua bochecha.
- você é o garoto mais incrível e iluminado que eu conheço, Justin.
Ele sorriu beijando minhas mãos
- e você é a amiga que todos sonham em ter.
Sorrimos um pro outro.
- obrigada por me trazer e manda um beijo pro Andrew, ok?
- claro, pode deixar.
- tchau.
Falei
- tchau.
Ele sorriu, eu abri a porta do carro saindo quando ele deu partida
Eu suspirei pois finalmente tinha acabado, eu tomei minha decisão e vou mudar pra Los Angeles com minha mãe e meu padrasto, vou estudar e ter uma nova vida....
Superar o que é passado a partir de amanhã, fiquei um tempo em frente a minha casa, a rua estava vazia, e minha casa estava totalmente escura.
E então, em um pico de coragem, tirei meus saltos e andei o mais rápido possível até onde meu coração está me mandando.
Talvez eu me arrependa profundamente amanhã quando estiver entrando no carro e partindo pro aeroporto.

Em alguns minutos estava em sua casa, bem na frente.
Com a coragem que veio do nada me fez ir até a sua porta e tocar a campainha sem exitar, depois do que ela ne disse no baile eu resolvi ver se era verdade e sim, a porta estava aberta e destrancada por dentro, abri a porta, entrei e tranquei deixando os saltos no chão e olhando pra sala escura, andei um pouco e logo a luz se acendeu e então vi Rebeca na escada com sua roupa de dormir.
- você veio.
Ela falou alegremente
- é....
Fiquei um pouco constrangida, ela veio até a mim no meio da sala, analisou meu rosto, passeou as mãos pelos meus lados, senti meu corpo arrepiar, passeou pelos meus braços e repousou em meu rosto delicadamente e seu polegar direito contornou meu lábio inferior, ela tencionou quando abri levemente a boca permitindo que se polegar invada e toque minha língua.
- por favor.... Me diz que isso significa alguma coisa.
Ela olhou pra mim e parecia estar se segurando.
Eu não disse nada, apenas a puxei pra mim tomando seus lábios, desesperada por ela, querendo ela aqui e agora.
Eu quero ela na minha boca, na minha cara, encima de mim, embaixo de mim, dentro de mim.
Eu quero seus dedos e sua boca em todo meu corpo, quero que me marque como sua, quero que faça o que quiser comigo, aqui e agora.
Me separei dela, estávamos respirando ofegante uma contra a outra, me deitei no primeiro sofá a fazendo se sentar no meu quadril e gemendo com seu corpo sobre o meu, mordi seu lábio inferior, beijei seu queixo, seu maxilar, mordi o lóbulo da sua orelha e finalmente cheguei ao seu pescoço, chupando com força, querendo a marcar, sem me importar, ela arranhou meus ombros, desci até a bainha de sua blusa de pijama, expondo seus seios que estavam livres do sutiã, peguei o direito com a boca iniciando uma massagem no outro com a mão livre e com a outra mão, espalmava em sua bunda, ela começou a se movimentar contra a minha barriga buscando um atrito, eu levei a mão livre que estava em sua bunda até a sua frente, adentrei seu short sentindo sua intimidade sem a camada da calcinha, levei meu dedo médio e o do meio até seu clitóris em movimentos circulares sem deixar de trabalhar em seus seios e partindo pro outro, carreguei sua lubrificação natural até sua entrada e penetrei ouvindo seu gemido surpreso, ela começou a ir pra frente e pra trás em meus dedos, o ranger do seu sofá ficava mais audível a cada segundo, eu me separei de seus seios recebendo sua boca, sentindo a ponta da sua língua contra a minha, seus movimentos ficaram mais intensos, seus gemidos mais altos, suas paredes se fecharam em volta dos meus dedos e finalmente senti seu líquido escorrer por meus dedos, retirei eles de sua intimidade os colocando na boca enquanto ela se estabilizava respirando pesadamente contra meu pescoço, abracei suas costas.
- beca....
- vem pra cama comigo.
Ela saiu de cima de mim me ajudando a me levantar, ela pegou sua blusa do chão e vestiu, segurou em minha mão e eu deixei que me conduzisse.
Ao fechar a porta do seu quarto tenho meu vestido retirado, tenho meus anéis e meu cordão retirados e colocados encima da cômoda.
Ela acariciou meus seios descobertos enquanto me beijava, eu prendi seus fios dourados entre meus dedos, sua boca descendo diretamente pro meu pescoço.
- me marca como sua, beca...
Ela não perdeu tempo, prendeu minhas pele entre seus dentes e chupou com força, enviando uma onda de prazer a minha intimidade, depois puxou mais meu cabelo pra trás, deixando meu pescoço exposto e deixando uma série de chupões que com toda certeza vão deixar marca.
Suas mãos se desfazeram da minha calcinha, ela beijou meu pescoço de novo e depois me virou de costas pra ela, me deixando de joelhos sobre a cama, repousada sobre minhas mãos e com o quadril erguido em sua direção, separou as minhas pernas mais ainda, senti suas duas mãos em meus lados e beijos em minha coluna, meu coração estava acelerado.
- confia em mim?
Ela me perguntou, vendo o meu estado.
- confio....
- minha garota.
Um arrepio percorreu minha espinha com o apelido, seu dedos se deslizaram por minha dobras sempre se estabelecendo em meu clitóris, finalmente ela me penetrou.
- beca....
Gemi seu apelido e ela segurou meus cabelos e começou a estocar fundo e forte dentro de mim me fazendo morder a coberta pela sensação, estava pingando por ela e agora, seus dedos foram mais fundos ainda e ela acrescentou o terceiro, seus dedos entravam e saíam de mim com mais frequência, os sons molhados ficaram mais intensos e altos.
- vai gozar pra mim, querida? Vai fazer uma bagunça em meus dedos? Vai deixar eu sugar todo seu orgasmo e fazer você gozar de novo, hum?
No final da sua frase eu fui atingida pelo meu orgasmo
Seus dedos saíram de mim fazendo eu me contorcer.
- beca....
- você foi incrível, querida, bom trabalho, muito bem. Agora deixa eu cuidar de você.
Sabia o que ela queria dizer, me posicionei no meio da cama, abrindo minhas pernas pra ela, ela prontamente se instalou no meio das minhas pernas beijando minhas coxas e chupando o orgasmo que se deslizou por elas.
Ela separou os lábios da minha intimidade e lambeu a minha faixa, chupando meu clitóris, fez isso repetidas vezes até me penetrar com sua língua e se revezar entre me chupar e me penetrar a minha sensibilidade estava alta, então não demorou muito pra que eu chegasse a mais um orgasmo gemendo seu nome.
Ela sugou meu orgasmo enquanto eu estava tendo espasmos, deixou um beijo molhado em meu clitóris super sensível o que me fez estremecer, subiu deixando vários beijos na extensão do meu corpo, tomou meus lábios e eu aproveitei pra inverter nossas posições e tirar suas roupas.
Nós fizemos várias vezes naquela noite, no máximo de posições, incontáveis vezes, sem ligar pro amanhã, sem diálogo, apenas desprezando as frustrações uma na outra, foi sexy, foi intenso, incrível e mágico.
Mas esperei até que ela fosse dormir, e com seu corpo encima do meu, eu peguei meu celular
Eu escrevi com toda a sinceridade que tinha, deixando meu coração aberto e escrever o que não tinha coragem de dizer na mensagem do Whatsapp, não sei quantos versos escrevi, só sei que terminei em lágrimas.
Beijei seus cabelos.
- desculpa....
Falei baixo contra seus cabelos sentindo as lágrimas pesadas escorrerem dos meus olhos.
Juntando toda a covardia que estava dentro de mim, eu me levantei, me vesti, peguei o que era meu e saí de sua casa sem olhar pra trás.
Como uma criança, como ela mesma já me disse."

Beautiful Teacher {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora