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𝐔ma movimentação estranha, uma sensação de leveza, o corpo leve de Han pareceu flutuar.
Jisung abriu os olhos com dificuldade, estava sonolento e ainda mais cansado. Dormiu por horas, mas nada resolvia seu sono e cansaço. A culpa, talvez, fosse da energia pesada e da áurea negativa que aquele lugar irradiava.
A visão embaçada logo reluziu. Han sentiu braços firmes em torno de si, sua bochecha também tocava suavemente uma pele quentinha e macia. Sentiu um cheiro forte e masculino e... Minho estava o segurando no colo.
Um lugar confortável, de fato, e que mantinha Han quente. Jisung remexeu, olhando o rosto de Minho, que estava focado em qualquer no trajeto até a cama. A respiração calma e o rosto inexpressivo.
Peter fingiu estar dormindo e se deixou ser deitado no colchão fofinho e cheio de edredons. Super confortável. O estofado diminuiu mais ainda com o movimento de Lee se sentando também.
ㅡ Eu sei que você está acordado, idiota ㅡ Falou. Han fingiu não escutar e ainda dormir. Não estava a fim de discutir, sua cabeça doía só de pensar ㅡ Por que você desmaiou? Incompetente, não serve nem pra ficar de pé. Mi stai ascoltando¹, pirralho?
Jisung bufou irritado, levantou o corpo, encostando as costas na cabeceira da cama, coçou os olhos e cruzou os braços.
Ainda estava acordando e mal se lembrava do que havia sonhado.
ㅡ Como sabia que eu estava acordado? ㅡ Uniu as sobrancelhas, com o semblante levemente bravo. Minho revirou os olhos, não havia necessidade alguma de respondê-lo. Mas havia sentido a respiração acelerar, os cílios curvados de Han tremerem, o cenho franzir e a boquinha entre-aberta fechar.
Agora tinha certeza absoluta que ele era burro demais para alguém da máfia - visto que mal sabia fingir estar dormindo.
Know se levantou e caminhou até uma maletinha que estava no chão, próximo à porta, em seguida pegando-a.
Han assistiu o caminho ser feito. Mal notou quando seus dentinhos agarraram o lábio inferior, vendo os músculos das costas de Lee contraírem ao curvar-se para pegar a caixa de primeiros socorros.
Cravado, nas costas de Minho, havia uma tatuagem de anjo caído. Asas que eram capazes de chegar às omoplatas fortes. Tão lindo, tão atraente. Jisung tinha vontade de tocar, de saber porque foram parar ali e de qual o significado.
Tatuagens não estavam apenas naquela região, mas também um dragão japonês no pescoço, uma cobra no braço direito - outros rabiscos que enchiam seu braço - e a aranha na cintura.
Ah, aquela aranha da Shizuku, com um oito nas costas da aracnídea de doze patas. Han nem se importou que aquilo era uma grande dica de que o Lee Know, mafioso, se interessava por animes.
Céus! O que Jisung tinha na cabeça? Afastou ligeiramente os pensamentos, engolindo a seco quando o corpo de Minho parou em sua frente. Han subiu o olhar, comprimiu os lábios, impedindo de soltar o ar que segurava e retraiu o corpo que do nada se tornara tenso.
