⩩﹕៹࣪ 𝟭𝟮 - 𝗢𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗖𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗺

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𝐎 carro estacionou bruscamente

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𝐎 carro estacionou bruscamente. Minho desceu do automóvel, batendo a porta com força e buscou por Jisung - que se mantinha sentado no banco de trás - onde puxou o menor com força, empurrando-o para andar em direção ao casarão.

Peter tropeçava nos próprios pés, embolando-se ao andar com pantufas fofinhas, mas que ficavam extremamente desconfortáveis naquele chão de pedras, terra e mato.

ㅡ O-Onde está me levando? ㅡ Han perguntou medroso. Haviam motos e carros estranhos em frente ao local de aparência assustadora. E aquele local incomum deixava-o desconfortável.

O céu já havia escurecido, tornando-se noite, o vento estava presente e acariciava o corpo não muito coberto de Jisung, enviando calafrios pela espinha de Han.

ㅡ Eu mandei ficar quieto, desgraçado ㅡ Grosseiro, como sempre, calando Jisung instantaneamente.

Quando Minho adentrou o casarão, olhares curiosos e agitados pararam em Jisung. Claro que um homem jovem, bonito, reluzente e com pouca roupa chamaria a atenção de homens mais velhos, totalmente pervertidos e asquerosos.

Os olhares direcionados a Peter irritaram Minho e o deixaram mais nervoso ainda. Um sentimento esquisito. Talvez como se estivesse querendo proteger uma coisa sua, porque agora Jisung era sua propriedade, e enquanto Han estivesse sobre seu teto, ele era seu. Outros olhos que o olhassem deveriam ser arrancados.

ㅡ O que estão olhando, seus idiotas? Todos vocês estão de folga, por acaso? Caso contrário, voltem a trabalhar! ㅡ Enquanto brigava com os seus funcionários, também retirava o blazer escuro de seu corpo, colocando sobre o ombro de Han, tapando boa quantidade do corpo pequeno.

Olhares nojentos como aquele, Lee conhecia muito bem. Era dono de uma das boates mais badaladas de Seul, sabia identificar olhares ruins.

Sua cabeça martelava o quão estúpido tinha sido por trazer Jisung para aquele lugar. Os pulsos cerrados deixavam a palma amarelada pela pressão sanguínea. As veias das mãos se engrossaram e a testa ganhou uma coloração avermelhada.

Merda. Ele já estava com tanta raiva sobre tudo que estava acontecendo, e desgraçados como aqueles ainda queriam piorar tudo?

Jisung se encolheu no casaco. Estava com medo dos olhares assediadores dos homens grotescos naquela área.

ㅡ Quem é ele, chefinho? É uma putinha pra gente? Estava na hora! ㅡ Um dos caras lotados de tatuagem no rosto perguntou, arrancando risos de alguns homens presentes.

Minho ameaçou partir para cima dos homens, mas foi impedido por mãos tremendo.

Jisung choramingou com o que ouviu, engolindo a seco com o pensamento de virar capacho de outros homens. Não queria. Não poderia terminar assim.

Por Deus! Nunca havia feito nada de errado na vida! Foi obediente com os pais, estudou e passou em ótimas faculdades, trabalha justamente, tem apenas um amigo e que é o mais normal possível. Jisung realmente não entendia como havia parado naquela situação. Em que momento da sua vida pecou de forma tão assustadora que agora era obrigado a passar por coisas como aquelas?

𝗨𝗺 𝗛𝗼𝗺𝗲𝗺 𝗻𝗼 𝗘𝘀𝗰𝘂𝗿𝗼 - 𝐌in𝐒ung | +18 Onde histórias criam vida. Descubra agora