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ㅡ 𝐏reciso de registros sobre a família de Han Vincent. Quero o nome de todos que já tiveram poder sobre a máfia ㅡ Minho pediu para o secretário Yunho, assim que passou em frente a sala do mesmo.
Estava sério e irritado, era notável pela entonação de sua voz ao pedir os registros.
Jeong nem teve tempo de responder o Lee, porque o mesmo saiu rapidamente de sua vista. Yunho tinha trabalho a fazer, e tinha que ser rápido para que o chefe não ficasse mais puto do que aparentemente já estava.
Know desceu as escadas do casarão com uma feição nada convidativa. Ele ficou sabendo de um certo tráfico de cocaína. Aparentemente os traficantes estavam enviando cocaína dentro das costuras falsas de roupas com envio internacional. Algo que é ilegal, principalmente na Colômbia - maior lugar com registros de exportação de cocaína - para onde as drogas estavam sendo enviadas. Uma certa quantidade (um grama) chega a ser aceita, mas nem sempre as pessoas se sentem saciadas e acabam se entregando ao contrabando.
Até aí o problema não é de Know, a não ser que quem esteja agindo ilegalmente for da Coreia, onde Minho é responsável em manter a população menos marginalizada.
O estranho era que aquele costume não fazia muita presença na Coréia - muito menos após Know começar a mandar e desmandar no país. Algo de errado, muito errado, estava acontecendo. Todos tinham conhecimento da forma que Minho exterminava os traficantes ilegais.
Lee se apressou para atravessar a cidade. Conhecia aqueles lados e sabia que a marginalização era irritantemente presente. Não só envolvimentos com droga, mas assassinato, desacato e outros crimes em massa.
Estacionou em uma rua não muito civilizada, ela estava em reforma, assim dizendo. Lee estava dando o máximo para que lugares como aquele fossem menos horríveis e com fácil acesso para a sobrevivência.
San estava à espera de Know, já com os dois caras capturados e presos. Lee chegou nervoso, nem cumprimentou o colega. Alcançou um dos traficantes, socando-o na cara, que caiu para trás, deixando o sangue escorrer pelo nariz ferido e muito provavelmente quebrado.
ㅡ Filho da puta! Você não conhece as leis, caralho? Tem merda nessa sua cabeça oca, seu bosta? ㅡ Montou sobre o cara, segurando o colarinho da roupa amarrotada que o mesmo usava. Seu tom sempre áspero e nada bondoso.
Odiava que caras como aqueles pensassem que poderiam facilmente passar por cima de suas leis e sair ileso.
ㅡ Ei, Lee Know, a gente vai resolver cara, mas matar ele não vai ajudar, não agora ㅡ San tocou o ombro de Minho, que suspirou pesado, com o peito subindo e descendo fortemente. O loiro é um bom parceiro para Lee, mesmo que por um tempo tenha se mantido afastado. Choi sabia que o amigo era impaciente e agressivo e, aparentemente, isso nunca mudaria ㅡ Minho!
ㅡ Que merda, me deixa! ㅡ Passou a mão pelo rosto, se levantando, suspirando ao tentar se acalmar ㅡ Por que esse desgraçado está inteiro? Hãm? ㅡ Virou-se para Choi, que deu de ombros, não ligando para a grosseria da voz alheia, estava mais que acostumado.
