𝙊 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙡𝙝𝙤 𝙙𝙚 𝙎𝙤𝙥𝙝𝙞𝙖

12 5 0
                                    

__________________________________

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

__________________________________

O clima em Kiel estava mais estável. O frio comum de fevereiro combinava com meu humor melancólico.O céu cinza me encarava impávido numa manhã de preocupação severa enquanto eu pegava do varal as roupinhas lavadas da Helena.

O pomar recebia uma suave brisa e a grama não se fazia brilhante, sutilmente a energia de outono que se aproximava possua as mais simples plantas alterando sua cor sutilmente.

Eu evitava magia ao máximo. Meu bloqueio foi completo; Nem magia, nem vidência, nem sonhos telepáticos com ele... eu só resistia ainda pela minha filha.

Era entediante - eu admito - carregar o cesto de roupa escada acima. Com magia tudo era extremamente rápido e prático, eu poderia fazer isso deitada, mas Helena dormia no berço enquanto e dobrava suas calças e blusas e organizava-as na gaveta do seu pequeno guarda roupa branco, que ela havia ganhado da sua bisavó.

- Jenna? - Chamou uma voz rouca.

- Vovó. - Respondi vendo-a entrar pelo quarto. - Evita subir vó, eu estou bem.

- Também quero ajudar a guarda a roupa da minha bisnetinha, ora, é normal. E quele elevador de escada é muito divertido.

- Não vai perder uma oportunidade agora, não é?

Ela riu com carinho assentindo com a cabeça e foi até o berço tocar na testa da Helena.

- E como ela está?

- Ah, vó, - suspirei - essa noite ela não teve febre não, graças a Deus. - E voltei organizando os cabides.

- E você, não foi tomar café da manhã de novo.

- Perdão, eu fui mais cedo. Me perdoa, eu comi o resto de pão de forma.

- Não me preocupo por não estar sentando a mesa conosco, apenas quero ver você mais forte.

- Eu estou bem, vó. - Respondi fechando o guarda roupa, após concluir a organização.

- Não acho que esteja, você emagreceu novamente.

- Foi só um pouco. É normal no inverno.

- Não, não é. Eu te conheço.

- É, eu sei, eu era gordinha.

- Você foi a grávida mais linda que vi, mesmo que tenha sido no final da gestação.

- Desce, não se preocupa. - Pedi. - Vou comer novamente quando Helena acordar. - Avisei tentando reconforta-la.

- Ok, mas você vai comer o berliner que eu fizer!

Não respondi mas sorri. Era o doce favorito do meu pai - que não era meu pai. Era muito triste comer e lembrar dele e de tudo que vivi ao seu lado pensando na sua bondade.

Crônicas do Pós Hogwarts Onde histórias criam vida. Descubra agora