𝙊 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙤𝙡𝙤

22 3 2
                                    

___________________________________

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

___________________________________

Eu poderia não estar com o dom da vidência naquele momento comigo, mas passei muitos anos analisando os sinais da vida e do destino. Helena ter visto Harry e ele a ela, em seu primeiro passeio fora das terras Gibbon, era um sinal.

A vida estava nos aproximando.

Eu poderia questionar o destino, o porquê dela ser importante, tal como Potter foi um destaque para o mundo bruxo. Mas as evidências eram bem intrigantes e se escancaravam na minha frente.

Minha filha era neta de um Black , filha de um Snape, provavelmente uma futura vidente com muita história. Ela tinha muito que se orgulhar da linhagem de peso, provavelmente carregaria um fardo estranho e raro e eu sentia remorso por isso, dessa exposição toda.

A vida criou uma cilada pra mim. Eu , uma vidente ostensiva não sabia que teria uma filha. Na verdade eu até sabia que um dia a conheceria, mas não sabia quem ela era: eu tive medo de saber e agora ela vai colher os frutos...

Me debrucei na janela do quarto 1h da manhã: insônia me consumia novamente. A preocupação maior era do Potter aparecer em meu lar a qualquer momento questionando o motivo da bebê ter falado o nome do seu padrinho falecido. Medo de vazar informações sobre mim e sobre ela para mundo e eu virar uma celebridade maluca. Como se não fosse isso que todos pensavam sobre mim em Hogwarts.

Vidente bizarra.

Toquei meus lábios em meu pulso e sussurrei "Zyan".

Conjuração milenar élfica. Zyan havia adaptado.

O céu estava sem nuvem e pude ver a fina lista da Via Láctea sobre mim. Era reconfortante o banhar suave do escuro azulado noturno, tão brilhoso, me lembrou o meu vestido mais marcante. Até o frio me abraçava, não... não só o frio.

"Faz tempo que ela dormiu?" - Perguntou a voz grave sussurrante em meu ouvido.

Suas mãos grossas e rústicas lentamente subiram pela minha cintura fazendo um arrepio gostoso se elevar pelas minhas pernas.

- Faz. - Murmurei suspirando profundamente. - E eu não estou conseguindo dormir. - Respondi jogando minha cabeça para trás enquanto ele decia seus lábios da minha orelha para o pescoço, me dando discretos beijos.

- Sinto você mais frágil. - Disse Zyan antes de passear lentamente sua língua na minha nuca.

- Defina frágil? - Perguntei cravando minhas unhas no batente da janela tentando me segurar da tensão que me consumia enquanto eu sorria bobo olhando para o meu corpo vestido com uma camisola clássica beje sem graça.

- Mais magra. - Respondeu ele ainda passando seus lábios pelas minhas costas, pesando com intensidade suas mãos na minha cintura fazendo-me sentir seu corpo encostar nas minhas costas. - Receio ser ofensivo falar isso.

Crônicas do Pós Hogwarts Onde histórias criam vida. Descubra agora