in the end it's me and him

38|Eu sou uma vítima

HETHER

Seu corpo estava deitado em nossa cama, ele estava relaxado e tranquilo, minha irmã estava em cima dele, suas mãos estavam em seu peitoral, seus pés ainda estavam no chão mas seu corpo estava em cima do dele.

Eu paraliso vendo a cena, não conseguia acreditar que estava acontecendo de novo, não conseguia acreditar que Diego estava fazendo a quilo comigo. Meus olhos se enche de lágrimas. Viro meu rosto sem conseguir olha, vejo Josivaldo ainda na porta, ele me olhava com um semblante confuso, ele não sabia o que eu tinha.

Decido que queria sai dali.

Assim que eu ia sai esculto:

—— Hether... — Ouço a voz de Diego, ela era baixa e calma.

Vuro meu rosto com raiva, ele não iria mentir para.

Assim que eu o olho, ele ainda estava deitado, mas ele olhava para minha irmã, ele sussurrava meu nome olhando para ela. Olho para seu rosto, vejo que ele está diferente, e como se ele nem conseguisse manter os olhos abertos.

O que aconteceu com ele?.

Ela o drogou?.

—— Que porra e essa Beatriz? —— Digo olhando para minha irmã, ela se vira para mim em choque. Olho para ela com raiva, aperto meus punhos tentando não me descontrolar e mata ela no soco.

—— Hether eu posso explica.. —— Ela diz tentando se aproxima de mim, corro até o Diego e olho para ele, ele estava dormindo. Ele estava estranho e isso me deixou nervosa.

—— O QUE VOCE FEZ COM ELE? —— Grito, minha voz ecoa pela casa, Josivaldo se aproxima e olha a cena. Eu estava com tanto ódio que poderia mata minha irmã.

Ela olha para mim com um olhar triste sem sabe o que fazer.

—— Eu juro que eu não fiz nada Hether, eu posso te explicar tudo, e você vai entender que eu não sou quem você pensa que e... Por favor deixa eu... —— Não dou tempo dela termina de fala e dou um tapa em seu rosto.

Seu rosto e girado, ouço ela solta um suspiro de tristeza, seus lábios tremem tentando não chora. Ela se afasta passando pela porta correndo, Josivaldo a segue. Corro atrás dela tentando me certificar que ela iria embora mesmo.

Ela para no meio da rua, Josivaldo está no lado dela. Ela se vira me olhando, seus olhos estavam cheio de lágrimas.

—— Eu sou uma vítima disso tudo, eu tentei hether, eu tentei te proteger... Eu só queria se amada, eu só queria que todos da nossa família me amasse... — Ela diz entre as lágrimas —— Papai sempre te amou, sempre brincava com você, sempre te levava para vários lugares.. Mas e eu Hether? Eu não recebia nada dele... Ele não brincava comigo, não saia comigo, me esquecia sempre na escolinha... Sempre... No dia do acidente, eu estava no carro.. era para se o melhor dia da minha vida, por que foi a primeira vez que papai quis sai comigo. Eu era só uma criança hether, uma criança que devia te recebido amor. Eu estava feliz, cantando a música que tocava no rádio, eu dançava em cima do banco tentando fazer ele me olha ou fala algo. Mas ele estava sério, como se não tivesse gostando daquilo. Mas aí tudo aconteceu, o carro bateu em um carro, papai foi arremessando pelo vídro por não está com cinto de segurança, e eu fiquei toda machucada..

Sentia lágrimas caindo em meu rosto, meus lábios tremem sem parar, olho para o chão não conseguindo a encarar.

—— E quem se importou comigo? Ninguém. Eu vi meu pai morrendo,quase morri também e ninguém se importou. Todo mundo me chama de vadia na família, ninguém ligou que eu vi meu pai morrendo, vi seu corpo sendo arremessando. Mas ligaram com que a queridinha da Hether merecia, ela recebeu ajuda de pisicologo.. e eu? Eu nada, eu que vi tudo não recebi nada. Eu te odiei muito, mas muito hether... Eu te odiei com cada parte do meu corpo, por que eu queria se você, queria que todos me amasse.

—— Eu me preocupei com você, quando você tava em coma no hospital, eu sempre ia lá, levava meus livros e lia com você. Lia todos os tipos de livros, lia seu preferido... Enrolados, eu sempre estava lá com você Beatriz, eu sempre tentei se sua amiga.. mas você nunca deixava.

—— Eu fui Estrupada... — Ela diz fazendo eu olha para ela em choque, meus olhos se enche de lágrimas onde eu fico pensando no sofrimento que ela passou —— E não faz muito tempo.

—— Quem fez isso com você? Quando?. — Digo despertada.

—— Eu vou te conta, mas você precisa acreditar em mim... —— Ela diz se aproximando, Josivaldo ainda estava lá, ele estava em seu lado. —— Diego mentiu para você hether, ele não e quem diz ser...

Tudo aconteceu muito rápido, o corpo da minha irmã e do Josivaldo e jogado com tudo, seus sangues e jogado um pouco em meu rosto. O carro os atingiu.

Meu corpo estava paralisado, não conseguia me mcher. Só escutava o barulho do carro indo embora. Viro o meu rosto ainda atordoada com tudo, não escultava nada, só escutava minha respiração descontrolada.

Josivaldo estava no chão, seu corpo estava machucado, sua cabeça estava em cima da beirada da calçada onde saia sangue. Olho para minha irmã, vejo seu branço torcido, ela também estava apagada.

Era como se meu corpo não funcionasse, e eu grito, grito tão alto. Um grito que estava preso em minha garganta, corro em direção ao corpo de minha irmã. Vejo seu rosto sangrando, olho para Josivaldo e ainda saia sangue de sua cabeça.

Não...

Eu estou tremendo muito...

Só escuto a voz do porteiro falando que iria chama a ambulância, e no momento de fraqueza, eu desmaio.

CONTINUA..