HETHER
Às vezes me pergunto se a vida me odeia, me pergunto se fiz algo de errado para ela me castigar com o meu passado.
Olho para a pessoa que eu menos esperava encontra, que eu não acreditava que um dia iria vê. Passei anos da minha vida tentando não encontrar com essas pessoas todas as vezes que eu vinha aqui.
-- Tá tudo bem? -- Diego diz me olhando com um olhar preocupado, ele deve ter percebido minha cara de espanto.
-- Tá sim -- Dou um sorriso falso tentando amenizar a situação, ele me olha com um olhar que não acredita em minhas palavras mas logo muda de assunto.
Ele me puxa até uma barraca onde eu tinha que atirar nas garrafas para ganhar um prêmio. Tento fazer minha mente esquecer o que eu vi segundos atrás e focar no agora.
Não queria que Diego percebesse as minhas caretas.
-- Eu vou ganhar em -- Diz Diego enquanto pagava o vendedor e pegando a arminha, ele posiciona um dos seus pés um pouco para trás e sua coluna um pouco baixa.
Ele coloca a arma perto de seus olhos para ver melhor o direcionamento da bala, ele coloca seu dedo no gatilho e respira fundo atirando em uma garrafa que cai na hora.
Ele dá dois pulinhos de vitória.
-- Ganhei, vai querer o que? -- Ele diz olhando para os ursos.
-- uhh, me surpreenda -- olho para ele com um sorriso em meus lábios, queria saber se ele me conhecia bem.
Ele sorri de canto e olha para os ursos, ele aponta para o vendendo qual o urso que ele queria, olhando para o brinquedo tentando enxergar mas a minha falta de visão não me ajudava.
Ele pega o brinquedo e dá para mim sorrindo.
-- Eu te conheço muito bem, sei que você e a louca que ama unicórnios então... Espero que ainda seja seus favoritos gatinha -- Diz entregando o unicórnio em minha direção.
Sorri pegando e olhando para ele, fico analisando e me lembro de uma lembrança do passado...
....
-- papai, joga esse jogo aqui! -- Puxei papai em direção a barraca de jogos, papa estava comendo um cachorro quente que ele havia comprado em uma das garrafas.
-- Uhh, talvez eu perca pequena -- Ele diz assim que paramos em frente a barraca. Passo as mãos em meu vestido rosa claro, me sentindo nervosa e ansiosa.
Odiava ficar ansiosa por coisas bobas.
-- Por favor papai, eu queria aquele unicórnio -- Aponto para um dos prêmios que iria ganhar se conseguisse. Papai olha para o brinquedo e fica pensativo.
-- Tá ok, mas se eu não ganhar não vem fica chorando ok?
-- Ok -- Sorri alegre.
Ele vai até um adolescente que trabalha lá, papai paga o menino e pega a arma. Ele coloca a arma em suas mãos analisando ela. Ele se ajeita um pouco para conseguir vê onde a bala acertaria.
Ele se posiciona e olha para a latinha com a arma em suas mãos, ele coloca seu dedo no gatilho e atirou acertando uma latinha que cai na hora.
-- Conseguiu papai!! -- Falo animada dando pulinhos e abraçando a perna dele. Ele coloca a arma na bancada e me pega no colo.
-- Vai querer o unicórnio mesmo? -- Ele me olha e eu olho para ele como se fosse o óbvio -- Nem sei o por que eu perguntei.
Ele aponta para o unicórnio e o menino pega e entrega para ele, papai entrega para mim e eu pego abraçando o unicórnio.
-- Você é o melhor papai -- Sorri beijando a bochecha dele e abraçando seu pescoço.
...
Dias depois Beatriz rasgou o unicórnio com uma tesoura, eu chorei muito esse dia, e esse foi o dia que eu declarei meu ódio por ela.
-- Obrigado,amor -- digo sorrindo. Mas aí eu paro, olho para o chão em choque com o que eu havia dito.
Eu disse... "Amor"?, não tem ninguém aqui agora, só tá eu e Diego, meu deus...
Olho para Diego que estava com um brilho em seus olhos, ele me olha em choque e fascinado com o que eu havia falado. Minha bochechas ficam vermelhas com o seu olhar intenso.
-- De nada, amor.
(...)
-- PUTA QUE PARIU DIEGO SEU FILHO DA PUTA, VAI SE FUDER SEU DESGRAÇADO! -- Grito de ódio olhando para ele. Estávamos em uma barraca de tiro ao alvo, Diego já havia ganhado 5 vezes, já eu ganhei 0 vezes.
Estava com ódio de tantas vezes que eu perdia, sentia vontade de dar um tiro na cara dele só de ódio.
-- Calma aí corninha, tá brava por que? -- Ele provoca sorrindo de lado. Olho para ele com meus olhos arregalados que parecia que eu estava possuída.
-- corno e você, eu pelo menos meu ex não deu para o padre, padeiro, bombeiro, dono do restaurante chinês perto do cinema, um dos velhos da praça, todos os caras da academia e.... -- Ele me interrompe.
-- Tá tá eu já entendi, não precisa esfregar na minha cara -- Ele me olha com seus braços cruzados com raiva.
-- Só não te mato, porque estamos em público. -- ameaço ele que me olha com um sorriso de lado.
-- Eu que vou te matar -- Ele coloca as mãos na minha cintura fazendo eu me arrepiar com seu toque, ele sussurra com seu hálito com cheiro de bala batendo em meu rosto -- Vou te matar de tanto te fude, talvez... Te deixa aleijada.
Sinto que a excitação me atropelou com força, minha calcinha começa a ficar encharcada, mordo o lábio inferior tentando conter a excitação.
-- Para de me deixar excitada, se não você vai ter que me fode. -- Digo olhando para ele que arregala o olho como se tivesse possuído.
E é nesse momento que minha dignidade some, parece que eu viro uma puta, até posso entender.
-- E eu vou, eu vou te fuder hoje mesmo, e longe de todos para que eles não nos atrapalhem. Por que se nós atrapalha eu vou continuar fudendo você na frente de todos, mas você vai ter que gemer baixo.. só para mim, porque você é minha leitora pecadora, só minha putinha.
Acho que jogaram água na minha calcinha, poderia encher duas caixas de água só com o quanto eu tô molhada agora.
Diego... Por que você me deixa assim seu corno desgraçado?.
CONTINUA...
GOSTARAM??
ELES UMA HORA: 😍
Na outra: 🤬
Na outra também: 😈Até. Proximaaaaaa
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in the end it's me and him
RomansaHether e uma garota comum, como todas as quelas, mas ela esconde um segredo como todas... Sendo um fanfiqueira de coisas mais pecadoras do mundo... Dark romance. Mas como a vida sempre que te derrubar, hether e sequestrada por um garoto com um passa...