05|patinação no gelo

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HETHER

— para onde a gente vai? — pergunto para o garoto na minha frente, vestindo um moletom e uma calça.

Diego me ligou hoje de noite falando para eu usar roupas de frio porque a gente ia para um lugar, e mandou eu me encontrar com ele numa pracinha.

— você vai vê — disse ele indo para o seu carro, abrindo a porta e entra.

Fiquei em dúvida se deveria entrar no carro de um cara que eu nem conhecia direito. Mas como eu sou doida, entrei no carro.

Ele começou a dirigir. E puta que pariu, eu não sabia que homens eram tão atraentes dirigindo. Ele tava com uma só mão no volante e a outra apoiava sua cabeça na janela.

Agora entendi por que minha irmã tava com ele, mas a vadia foi burra de trair um homem como ele.

Nem cego faria isso.

Ele pára o carro num estacionamento que nem percebi que estávamos entrando, onde ele parou numa vaga e desligou o carro. Ele ligou a luz em cima de nós e pegou algo no banco de trás.

— eu vou te venda — ele disse pegando algo e me mostrou uma venda.

Mais que porra e essa? Por que ele que me venda? Será que ele vai me mata? Eu não vou concordar.

— tabom — as palavras só saíram da minha boca.

E eu já tava de costa e ele já tava amarrado a fita no meu olho, deixando eu sem vê nada.

Estava tudo escuro.

DIEGO

Coloquei a venda nela onde ela ficou incapaz de vê , mas o que eu mais estranhei foi ela ter concordado muito rápido.

Ela confia tanto assim em mim?

Parece que sim, porque agora eu estou segurando a mão dela para ajudá-la a guiar.

— cuidado, vamos para a direita — ela é tão burra que foi para a esquerda — não e a outra direta — eu falo para a garota que não sabia o que é direita e esquerda — segue reto — ela faz o que eu disse, eu abro a porta me dando a visão do lugar — vem — puxou a mão da garota que tava totalmente cega.

Ela me acompanha do jeito que eu falo.

Eu paro e fico na costa dela tirando a venda e quando sai.

HETHER.

— Puta que pariu — foi a única coisa que eu disse no que eu tava vendo.

O corno não fez nada menos que me levar num Ice skating in, um lugar de patinação no gelo aqui em Chicago.

Eu sempre vinha aqui com meu pai quando eu era pequena,eu fazia aulas de patinação no gelo, e meio que um balé só que com patins no gelo.

Eu nunca mais vim aqui desde que meu pai morreu.

Eu dei um largo sorriso ao vê o lugar que eu frequentava todos os dias com o meu pai, me contive para não chorar.

Vi casais e crianças patinando e se divertindo e isso me dava boas lembranças.

Olhei para o lado e vi Diego e me olhando com um sorriso.

— Gostou?

— se tá brincando comigo? E claro que sim — eu dei um largo sorriso de felicidade — mas por que você me trouxe aqui ?.

— para tiramos fotos, meio que é nosso primeiro encontro.

— a fez o certo, muito romântico, as pessoas vão elogiar você muito —eu falo e ele faz uma pose se gabando o que e
Faz eu rir --

Olho para o lado e vejo um fotógrafo.

— eu contratei ele para tirar fotos nossas — ele fala para mim.

— tudo isso só para um namoro de mentira? Nossa — eu falo e ele pega um patins numa bolsa e me entrega.

— esse é o seu, você sabe patina? — ele me pergunta.

— e claro, fiz até aulas — eu falo e ele assente com a cabeça.

Ele pega uns patins para ele. Eu me sento num banco e tiro a minha bota e coloco os patins, Diego faz o mesmo. Ele pega minha mão me levando até o gelo.

Isso me traz lembranças boas.

— vai você primeiro.

— por que?.

Ele me olha por um tempo

—;não sei a pátina.

An? Ele me leva para um lugar que não sabe..

— então por que me levou aqui? — pergunto para o garoto que tava envergonhado.

— por que e romântico para as fotos — ele fala com um olha para o fotógrafo que tava tirando umas mil fotos sem parar.

Pego a mão de Diego entrando no gelo, o garoto tentou se soltar mais à medida que eu andava mais eu ia para dentro do gelo. Seguro a mão do homem que estava com medo de gelo. Guio ele com minhas mãos puxando ele.

— EU VOU CAI — ele grita enquanto eu puxo ele — SE VOCÊ ME DEIXA EU CAÍ EU TE MATO -- começo a rir com o seu medo.

— Calma bebê chorão, vai morrer e? — eu falo zuando com a cara dele que tava puro ódio —

Ele grita quando ele quase cai, arrancando minha risada de hiena, o que fez ele ter uma crise de riso.

— Joelma eu vou caii — um homem fala para a mulher que tacou o foda-se e puxou ele.

— Na hora da foda você e o machão, mas aqui no gelo você se caga todo Maurício — a mulher que eu tenho certeza que e a mulher dele fala olhando envergonhada.

Isso só fez eu e o Diego ter uma crise de riso.

É estranho esse momento ser um dos melhores com o corno que me sequestrou?

CONTINUA..

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ATE O PRÓXIMO CAPÍTULO.

in the end it's me and himOnde histórias criam vida. Descubra agora