12| Posso me mata?

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Hether

Outro dia acordei sentindo algo pesado em cima de mim, não sabia o que era já que eu estava meio sonolenta.

Mas parecia um trator!

Caralho que porra e essa?

Abro os olhos e já sinto a porra do sol na minha cara, por um momento achei que ficaria cega igual no eclipse, quando eu tava na rua com Yasmin olhando para o sol esperando a lua casa com o sol.

Só que eu e ela burra como Somos, não sabíamos que não podia olhar para eles, eu só queria vê um casamento!.

Fiquei cega o dia todo, e ainda com a porra do meu olho ardendo, achei que nunca mais iria lê ou ve fotos de homens famosos gostosos.

Quase chorei.

Mas agora...

Quem foi a porra da pessoa que jogou uma mesa em cima de mim?.

Olho para o lado vendo quem realmente tava em cima de mim, Diego tava com suas pernas em cima da minha e sua mão na minha cintura, deixando eu presa sobre ele.

Por um momento eu não senti mais o peso, e sim o conforto do seu corpo quente sobre o meu.

Não queria que isso acabasse, por que quando acordamos de vez, vamos nos separar e fingi que nada aconteceu igual o beijo e eu não quero isso!.

Não sei o que estava acontecendo comigo.

Acho que ele tacou macumba.

Mas tô pouco me fudendo, eu estava me sentindo confortável com ele, e a última vez que senti assim foi com o meu pai.

Mas..

Não poderia, não poderia tá confortável com a sua presença, não poderia me acostumar com isso, por que quando tudo isso acaba,quando terminamos essa mentira, tudo vai acaba e vamos nos separar..

E eu não queria isso...

Não podia me acostumar, tinha que manter o equilíbrio.

Fecho os olhos fingindo que estou dormindo assim que sentir ele se mexer.

— Tá acordada? — A voz rouca e sonolenta dele sussurra nos meus ouvidos, fazendo meu corpo todo arrepiar.

Até a larissinha acordou.

Sinto seus olhos admirando meu rosto, mesmo eu não vendo nada, sinto que ele estava adorando tudo isso.

As mãos dele acariciavam minha bochecha com admiração, com carinho e com amor, sentia tudo só com um simples toque dele, um toque que fazia meus pelos se arrepiarem.

— Tudo poderia ser tão fácil... — Ele fala com um tom frustrado enquanto acaricia minha bochecha.

Não sabia do que ele estava falando, e nem queria saber, eu estava amando tudo isso, amando seu toque, seu cheiro.

E o fato de ele tá só de cueca e eu só de...

Porra.

Eu tava só de calcinha e sutiã... Merda.... Que vergonha.

Vou fingir que estou morta, vou fingir que nada está acontecendo. Meu deus que vergonha do caralho.

Mas porra, eu quero ir no banheiro.

Me remexi na cama para ele notar que eu estou acordando".

Ele virá na hora o seu corpo fingindo que está dormindo. Eu finjo espreguiçar como se tivesse acordado agora mesmo.

Me levanto da cama sem olhar para ele e vou até o banheiro do meu quarto. Entro no banheiro e fecho a porta atrás de mim, solto o ar que nem sabia que perdia.

in the end it's me and himOnde histórias criam vida. Descubra agora