𝙎𝙚𝙭𝙩𝙞𝙣𝙜//𝙁𝙧𝙚𝙚𝙣𝙗𝙚𝙘𝙠𝙮

capítulo 60

Já estamos no final 🙂

Becky

- Freen, você tem que se mover um pouco mais para a esquerda. - Eu pedi do outro lado do sofá. - Mulher teimosa, à sua esquerda.

- Não me mande! - Exigiu com urgência enquanto empurrava os móveis em minha direção. - Eu sou uma fera indomável! - E havia seu ego florescendo e se recusando a aceitar que eu estava no comando. - E eu estou empurrando, o que você não está vendo?

- Devíamos ter pago pela arrumação dos móveis! - Então levantei o queixo completamente altivo, desafiando-a com o olhar. - E você não é uma fera indomável, você é uma gatinha fofinha que gosta de buscar carinho depois do sexo e que faz tudo que eu peço a você.

Ela suspirou pesadamente.

- Você não se atreveu, diabinha.

- Aquela que se levanta se eu disser que quero algo doce. - Continuei zombando dela, mesmo que seu rosto mostrasse o desavergonhado ego ferido fingido. - Aquela que prepara o banho para mim se eu tiver um dia difícil. - Freen apenas abriu os olhos e olhou para mim com acentuado horror por ter sido exposto. - Encare isso, Chankimha. Você é uma gatinha fofinha que se curva com carinho.

O rosto horrorizado acabou se transformando em um sorriso travesso que acabou me alertando completamente de suas intenções cheias de maldade. Os passos completamente felinos ditavam cada uma das intenções que escondiam seus olhos semicerrados e a vibração do próprio corpo na proximidade.

- Retire. - Ela demandou. - É sua última chance.

- Nunca na vida.

O ajuste do sofá ficou em segundo plano quando vi seu corpo se lançar contra o meu em uma clara tentativa de me punir pela verdadeira ofensa que significava ter insultado sua completa rebelião contra a autoridade. Não consegui nem dar dois passos para escapar do rigor de sua mão pesada, apenas consegui levantar a mão numa tentativa desesperada de impedi-la.

Não havia como resistir a esse toque e ao sorriso travesso que se instalou naquele mesmo momento no que suas mãos apertaram minha cintura. O beijo não esperou mais de dois segundos, quando nossos corpos desajeitadamente acabaram no móvel que há dois minutos estávamos nos acomodando.

- Querida. - Eu gemi entre beijos. - Temos que... - Ela estava implacável, com beijos gananciosos que banharam meu pescoço. - Os móveis... - Os dentes afundaram sem qualquer compaixão no meu pescoço, espalhando o fogo intenso daquele lugar específico para minha própria barriga. - Freen... Por favor.

- Hum, hum. - Ela negou com o nariz enterrado em meu pescoço, beijando mansamente aquele ponto de encontro, enquanto suas mãos subiam com uma lentidão torturante ao longo de meus quadris. - Faz dois dias que estamos arrumando os móveis da nossa casa, mas ainda falta alguma coisa. - falou, se perdendo no vale inicial dos meus seios. - Está faltando algo realmente importante para que esta seja a nossa casa.

Puxei seu cabelo com pouca força.

- Devemos terminar. - eu gemi.

Os dedos habilidosos daquela mulher acabaram puxando os botões da minha blusa, retirando rapidamente a peça de roupa que lhe parecia tremendamente inconveniente e ela a esqueceu em algum lugar perto da porta. Seria ingênua pensar que em algum momento eu poderia impedir o progresso certo daquelas carícias meticulosas, então eu tinha duas opções, correr para salvar minha vida e me refugiar no banheiro, ou simplesmente me derreter em seus braços e aceitar meu destino.

- Você deveria terminar. - Ela tentou com uma clara dupla intenção, especialmente porque ela colocou todo o seu esforço para afrouxar minhas calças. - Mas sobre meus dedos e minha boca.