CAPÍTULO 12

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""Me gustaría que siempre estemos así
oder tenerte aquí
Y abrazarte, mirarte y sonreír como antes, dormirme junto a ti
si no recuerdas lo mucho que te quiero, yo te lo diré si se apagan las estrellas en el cielo, las encenderé y cuando el paso del tiempo te dé miedo, yo lo frenaré
Y me quedo contigo, desafiando el destino"

Desafiando el destino - Maria Becerra

31 DE MARÇO DE 2011 - ANAHI PORTILLA

Despertei olhando para o teto, estava deitada de barriga pra cima com o lençol apenas cobrindo do umbigo para baixo, meus seios estavam completamnete desnudos, o que me fez como reflexo puxar o lençol para cobri-los.

Olhei para o lado e vizualizei Poncho assim como eu, deitado de barriga para cima com o lençol lhe cobrindo o quadril e as coxas, dormia tranquilo com um rosto totalmente relaxado.

Voltei meu olhar para o teto novamente, respirei fundo tentando juntar tudo o que acontecera na noite anterior. Me deixei levar novamente... nos deixamos e foi maravilhoso mais um vez. Algo que estava aprendendo com essa reaproximação do Herrera, era que tinha de tomar cuidado quando bebíamos... as duas últimas vezes paramos na cama.

Não estava arrependida, mas estava me fazendo pensar... Ter visto e conversado mesmo que rapidamente com Rodrigo no meio de tudo isso, não me fez sentir raiva como pensei que sentiria, apenas uma ponta de ressentimento que ainda estava ali, uma traição não era algo para esquecer, mas eu não era totalmente inocente... pois quando estávamos juntos e brigávamos, dando um tempo, era em Poncho que encontrava um ombro amigo para "desabafar".

O que vivi com Rodrigo foi algo que me marcou muito, ele estava comigo sempre, me acompanhou, me protegia, estava sempre presente, me ofereceu algo palpável, um relacionamento sério em um período que estava confusa e precisava de alguém fora da minha bolha para espairecer. Tinha total consciência que "curava" um com o outro. Poncho sempre fora a química, a intensidade, as escondidas, o proibido... mas também era o amigo, o confidente, a irmandade... e isso era muito importante para nós... tínhamos medo de perder a conexão assumindo algo maior e que outras pessoas pudessem opinar...

Poncho - Buenos días... - falou com a voz rouca de sono

Olhei surpresa para o lado, Poncho me fitava curioso, sorri, estava lindo com o cabelo bagunçado:

Anahi - ¿A cuanto tiempo me estas mirando? - disse meio sem graça

Poncho - Lo suficiente para saber que estabas muy lejos... - disse tirando uma mecha de cabelo do meu rosto

Anahi - No estaba tan lejos así... - disse me aproximando dele de costas

Ele automaticamente virou de frente para mim e passou o braço por cima do meu corpo, colando nossos corpos. Ainda estávamos completamente desnudos por debaixo do lençol a noite fora tão intensa que praticamente desmaiamos de cansaço, ficamos em conchinha, ele encaixou sua cabeça na curva do meu pescoço beijando meu ombro.

Poncho - Podríamos pasar todo el día aquí... que te parece? - disse com uma voz rouca distribuindo beijos meu ombro.

Anahi - No es mala idea eh... - falei bocejando - Pero no olvides que tengo mas invitados en la casa - completei com a voz preguiçosa

Poncho - No te preocupes por ellos, creo que entiendan perfectamente se desaparecimos por hoy... - disse mordendo o lóbulo da minha orelha

Anahi - Pues yo creo lo mismo... - falei pressionando meus quadris contra o seu, que já dava sinais de excitação.

Fizemos amor mais um vez, de uma forma tranquila e calma aproveitando cada sensação que as carícias iam despertando.

ALFONSO HERRERA

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora