𝘊𝘢𝘱.23 (𝘙𝘦𝘵𝘵𝘦 𝘔𝘪𝘤𝘩)

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A culpa é um grande combustível

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A culpa é um grande combustível.

Sim, me sento culpada por ter beijado Tom, mesmo estando de rolo com seu irmão. Embora eu tente me tranquilizar internamente, meus lábios ainda ansiavam pelo toque do guitarrista e com ele ainda a pouquíssimos centímetros de mim com certeza estava me desestabilizando toda.

Tom pareceu realmente tão sincero no pedido de desculpa. Que provavelmente meu cérebro viu isso como uma oportunidade para fazer algo que admito querer fazer a tempos.

A sensação que estou tendo agora é horrível. Sinto como se tivesse traído Bill... justo com seu irmão gêmeo. Estou refletindo e me perguntando as palavras que poderei usar depois de uma louca pegação entre mim e Tom. Eu poderia. Eu deveria tê-lo afastando antes que fizesse algo que queria intensamente, porém que depois me arrependeria profundamente. Mas não dá para voltar no tempo e corrigir a situação.

Mesmo não conseguindo olhá-lo nos olhos enquanto minhas bochechas possivelmente estão como dois tomates grandes mostrando claramente a cor da vergonha, o garoto de dreads se pronuncia.

- Por que estaria ferrada?- Solta uma risada nasal.

Eu finalmente o encaro arqueando minha sobrancelha, felizmente ele entende meu gesto.

O Bill. Seu idiota.

- Se você tá ferrada, acredite eu estou ainda mais que você...- O Kaulitz mais velho se distancia deitando ao meu lado e voltando a encarar o teto.- Ele é meu irmão, porra.- A voz de Tom sai séria de sua boca.

Levanto da cama tentando me recompor do calor que estava sentindo agora pouco suspiro pesadamente passando a mão pelos fios de cabelos soltos em meu rosto.

- Isso não pode, de jeito nenhum voltar a acontecer!- Afirmo sem virar para olhar Tom.

Ele e eu podemos resistir por um tempo, mas no fundo sabemos que alguma hora cederíamos ao nossos desejos mais impulsivos que temos um pelo outro. No entanto, ainda assim teremos que ao menos tentar.

- É sério, Tom... Ele não merece isso.- Me refiro a Bill e ando até meu computador para desligar o som.

- Eu mais do que ninguém sei disso.- Ele fala em um tom áspero e frustado.

Me viro de volta para ele e o vejo levantado da cama e caminhando até mim. A cada passo que ele tava em frente, era um que eu dava para trás até bater contra minha penteadeira o encarando profundamente.

- E eu?- O garoto pergunta fazendo-me enrugar a testa, confusa.- Eu mereço ver vocês dois se agarrando e rindo um com o outro enquanto fico quieto sempre?- Tom me encurrala contra a cômoda pondo seus braços aos meus lados.

Abro a boca diversas vezes na tentativa de poder dizer algo, mas não sai nenhuma resposta de mim.

- Ai você vai aparecer naquele show e agir como se nada tivesse acontecido. Como se não tivéssemos botado para fora nem metade da tensão sexual que exalava de nós dois...- O guitarrista retorna dizer e apenas fico paralisada ouvindo suas palavras que parecem ter ficado na ponta da língua durante muito tempo.

𝐌𝐎𝐎𝐍𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 & 𝐁𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora