𝘊𝘢𝘱.18 (𝘋𝘪𝘢𝘣𝘢 𝘓𝘰𝘪𝘳𝘢)

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| Uns meses antes |(2005)

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| Uns meses antes |
(2005)

Quase um ano. Não uma semana e nem um meses. Um ano. Um ano que acho que finalmente comecei a gostar de alguém de verdade. Realmente posso ser louca, mas não consigo para de desejar Genevieve com todas as minhas forças. Isso tudo é estranho e extremamente novo para mim, não o fato de eu estar gostando da irmã mais velha da minha melhor amiga, mas sim o fato de que eu nunca sentir isso por outra garota antes. Claro, já fiquei com algumas que eu tinha expectativas bem altas e acabaram por me supreender e decepcionar, porém ainda assim acho que Gen algum dia vai conseguir superar todas minhas expectativas mais altas e fantasias mais loucas.

No início, quando a conheci logo de cara sentia que ela emanava sua sexualidade. E logo de cara me identifiquei, mas a diferença era que os pais dela a apoiavam e os meus me detestavam. É um pouco estranho eu estar falando sobre isso sendo que milhares de vezes ela me dispensa, me trata como uma criança e simplesmente finge que não existo.

Agora estou debruçada sobre minha cama encarando o teto branco, ao mesmo tempo que penso em Genevieve também penso sobre a audiência de adoção que teriam em poucos meses. Eu e Lupita, minha nova "guardiã", criamos ainda mais afeto de filiação em meio ao tempo que estamos passando juntas, ela me perguntou se eu gostaria que a mesma entrasse com papéis de adoção. Concordei sem nem ao menos pensar duas vezes. Mas como a justiça é meio complicada, levaria vários dias para que finalmente Lupita pudesse me adotar e ela precisaria frequentar as aulas exigidas pelo governo ao processo judicial de adoção perante a Vara da Infância e da Juventude, e nessas aulas que dão são basicamente dicas de como lidar com adotante. No caso, eu.

No tédio, me levanto da cama e visto uma camiseta que se parece mais como um vestido em meu corpo, nas pernas coloco minha meia arrastão e coturnos baixos para combinar. De acessórios, ponho alguns colares em volta de meu pescoço, pulseiras tibetanas e braceletes frouxos que balançando conforme mexia meus braços, pego meu lápis de olho e o passo ao redor de meus olhos, termino de me arrumar passando um perfume com a fragrância meio adocicada com uma pitada de canela no meio. Guardo meu telefone em minha mochila, a coloco sobre o ombro e saio do quarto.

Desço as escadas e chego na área da sala onde Lupita se encontra conversando com Branca, nossa faxineira.

- Vai sair, querida?- A voz de Lupita sai calma de sua boca.

- Sim. Vou nos Taylor's.- Respondo a mulher indo até a porta da saída.- Eu volto mais tarde, tá bom?- Notifico-a abrindo a porta pronta para sair por ela.

- Tá certo. Diga que mandei um beijo.- Sorrir e volta conversar com Branca.

Saio de dentro da casa já andando na direção da casa branca e bela, do outro lado da rua. Chegando lá, toco a campainha e vejo Shawn após ele atender a porta.

𝐌𝐎𝐎𝐍𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 & 𝐁𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora