IMAGINES

REMUS LUPIN

Y/N sorriu enquanto a neve chiava sob seus pés. Ela e Remus caminharam lado a lado atrás do resto da gangue, indo para Hogsmeade no sábado à tarde para fazer uma pausa bem merecida das aulas e dos estudos.

Ela escondeu o rosto atrás do cachecol grosso, as mãos enluvadas enterradas profundamente nos bolsos do casaco de inverno, protegendo-se da brisa fria. Ela queria estender a mão e segurar a mão dele, para sentir o calor da pele dele contra ela. Mas ela não tentou, com muito medo de ser tão avançada com ele.

"Lily disse que estaria no Honeydukes hoje, então provavelmente vou ficar por lá até encontrar com ela", disse James a todos. Y/N revirou os olhos. Mesmo quando eles estavam fora como amigos, ele ainda estava caindo de cabeça para baixo por aquela garota. Lily era uma de suas melhores amigas, às vezes ficava irritante ouvir sua amiga falar sobre ela constantemente o dia todo.

"Oh, eu pensei que íamos ao Three Broomsticks?" Y/N perguntou, inclinando a cabeça um pouco para o lado com uma carranca gravada em seus lábios.

James balançou a cabeça, acenando para seus amigos. "Talvez eu pegue vocês mais tarde, certo?" Ele caminhou na direção oposta ao pequeno restaurante para o qual eles estavam indo. Ela apenas balançou a cabeça. Típico daquele garoto amante para sair. Ela ficou grata por Remus nunca ter tido mais ninguém para ir, nenhuma outra garota que ele quisesse seguir. Ela estava acostumada com Sirius e James fazendo isso, mas não tanto Peter. Ele sempre foi bastante impopular com as mulheres.

Os Três Vassouras estavam bastante barulhentos, como seria de esperar em um sábado movimentado, com todas as crianças de Hogwarts vindo para sair e beber. Y/N decidiu por uma cerveja com manteiga quente e batatas fritas salgadas, encontrando-se com muita fome da caminhada até a pequena vila.

Ela estava escondida na cabine, mais próxima da parede interna com Remus à sua direita e Sirius e Peter do outro lado da mesa de frente para eles. Sua coxa, coberta apenas por meias pretas finas sob sua saia curta de veludo, pressionou as calças de veludo de Remus, e um frio correu pela espinha ao pensar em estar tão perto. Ele não parecia se importar que suas coxas se tocassem, e seu braço repousava contra o dela. Ele também não percebeu a maneira como poderia virar a cabeça e estar a poucos centímetros de beijá-la, se quisesse.

Y/N queria ser beijado. Seja na frente dos meninos ou em particular, ela desejava todas as noites antes de dormir que a loira suja a beijasse boba. Que ele embalaria as bochechas dela nas palmas de suas mãos, inclinando a cabeça dela para cima para encontrar a dele. Que ele pressionaria seus lábios macios nos dela e fugiria para longe com o coração dela. Ela queria se afogar nele, se ele a deixasse.

Mas ela se absteve. Ela manteve os olhos treinados para frente em Sirius, ouvindo enquanto ele continuava sobre algum problema que tinha em transfigurações com o Professor McGonagall.

Remus não pôde deixar de desejar que ela parasse de olhar para Sirius assim, como se ele fosse a pessoa mais interessante do mundo. Ele queria que ela olhasse para ele dessa maneira. Em vez disso, ela sempre se afastava, se esquivando da cabeça ou olhando além do ombro dele. Ela odiava olhar para ele? Ele era tão pouco atraente assim? Pensamentos correram pela sua mente, ele mal percebeu que Sirius estava falando.

Ele estava consciente da perna dela pressionada para a dele, praticamente sentada no colo dele neste momento. Seus olhos correram rapidamente sobre a bainha de sua saia, que subiu um pouco quando ela deslizou pela cabine. Como as coxas dela se sentiriam em suas mãos, ou pressionadas nas laterais de sua cabeça. Se fosse algo parecido com a mera sensação dela pressionada para ele na cabine, ele poderia muito bem explodir.

Remus, honesto com Merlin, não queria pensar nela dessa maneira. Ele realmente não fez. Foi inapropriado e errado. Ainda assim, o rosto dela passou pela mente dele, como seria se ele estivesse pairando sobre ela, e os sons que ela faria enquanto ele entrava e saía dela. Ele era sundo, um pervertido. Ele sabia disso. Ele simplesmente não conseguia tirar os pensamentos de sua mente.