Capitulo 8- Eu Admito o que Quiser...

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- Pronta para admitir? - Maraisa sussurrou contra a orelha da mulher e mordiscou o lóbulo, sugando-a.
Marília gemeu arqueando mais o pescoço, a morena sorriu contra a pele cremosa e lambeu o pescoço dela. ao mesmo tempo em que sugava a pele quente.
Seus dedos se infiltraram por dentro da calcinha molhada, já sendo pressionados contra o clitóris dela, fazendo-a ofegar, já sentia o calor que emanava do centro do prazer, assim como a umidade existente ali.
- Está tão pronta para mim... - Maraisa sussurrou contra o pescoço da loira.
- Oh Deus! - Ela gemeu quando sentiu a mulher mais baixa a penetrando com dois dedos.
- Tão molhada... - Maraisa colocou outro dedo lá, fazendo-a morder os lábios para encobrir um grito.
- Tão apertada... - Maraisa sussurrou, enquanto movia os seus dedos dentro dela, e pressionava o clitóris macio com o polegar.
- Maraisaaaa... - Ela gemeu e a morena mordeu o pescoço cheiroso da deusa ao seu lado.
- Diga, Marília ! Diga agora e eu entro em você. - Ela negou e a morena retirou os dedos a fazendo soltar um resmungo de protesto.
Maraisa sorriu contra a pele cheirosa e desceu a calçinha dela até as coxas, depois desabotoou a sua própria calça a empurrando para baixo juntamente com a cueca que usava.
Maraisa agarrou a coxa esquerda dela e a prendeu contra os quadris dela, Marília gemeu quando sentiu o membro pulsante, roçar em sua entrada, enquanto ela murmurava coisas sem nexo, já deveras ofegante.
- Vê como eu estou pulsando por você. - a morena sussurrou contra o ouvido da mulher loira.
- Oh sim...
- Então me diga? O que você quer? Diga que me quer
Marília... - Maraisa colocou a cabecinha na entrada dela, sentindo a buceta molhada da loira, existentes ali, contra o seu membro e rosnou louca para se enterrar completamente nela. - Diga Mendonça ! - Ela se empurrou contra a morena, mas Maraisa soltou as suas mãos, agarrando a sua cintura, mantendo-a parada. A loira a olhou, os olhos dela estavam tão nublados pelo desejo quanto os de Maraisa , e então Marilia a beijou.
Agarrou os seus cabelos, colando a boca da mulher de cabelos negros e pele branca na sua com urgência, Pereira rosnou contra os lábios dela puxando a outra perna dela e a prendendo mais ainda sobre ela, separou os seus lábios e beijou o rosto dela com calma.
- Diga Lila . - Pediu mais uma vez, enquanto beijava os seus olhos fechados, as suas bochechas, o seu nariz e os seus lábios.
- Eu senti ciúmes, eu não quero que nenhuma mulher tenha você... - a loira falou baixinho e Maraisa abriu os olhos se enterrando nela.
Marília soltou um grito mudo, quando a morena a beijou com urgência, penetrando-a com força, investindo contra ela rápido e forte. As costas da loira batiam festivamente contra a parede do elevador, as unhas dela estavam cravadas nos ombros de Maraisa.
Gemeram juntas, chegando ao mesmo tempo ao clímax, elas calaram os seus gritos de prazer com um beijo arrebatador, cheio de desejo, que terminou com selinhos calmos que amenizavam a respiração ofegante de ambas.
Maraisa respirou fundo, enquanto beijava o rosto de Marília que estava quente e suado, a morena a abraçou apertado e a colocou no chão. Ela agarrou os seus ombros fortes com medo de cair e Maraisa sorriu.
Assim que ela percebeu que estava firme, ela a soltou. A morena , por sua vez, colocou as próprias calças de volta, se abaixou para subir a calcinha de Marília , e depois a saia dela também, fechando-a com o zíper.
Maraisa ficou de pé e deu um beijo demorado nela.
- Me desculpe. - sussurrou a morena contra os lábios dela, ela negou.
- Não, eu gostei e gostei muito!. - Falou corada, Maraisa sorriu torto.
- Não a machuquei? - Ela moveu as costas um pouco incomoda.
- Talvez, mas prefiro que a próxima vez seja em uma cama...
- Hummm, vai haver uma próxima vez? - Maraisa perguntou com um sorriso malicioso, e ela corou.
- Se eu não for despedida, sim! - Ela olhou no relógio e apertou o botão para o elevador voltar a andar.
Maraisa riu e a abraçou por trás, enquanto beijava o seu pescoço cheiroso. Quando o elevador abriu, ela tentou sair, porém a menor a segurou pelo pulso.
- Almoça comigo hoje? - Ela corou um pouco.
- Tudo bem. - Maraisa sorriu e beijou o seu pulso a soltando logo em seguida. Assim que as portas do elevador se fecharam, Marília correu para a sua sala e Lauana arregalou os olhos quando a viu.
- Céus o que houve com você?
- Se eu te contar que acabei de ser comida no elevador, o que diria?
- Que a chefe gostosona está de volta. - Marília corou rindo.
- Oh sim, ela está.
Ela e Lauana riram e voltaram ao trabalho, enquanto
Marília explicava a Lauana quem era a ruiva com quem Maraisa chegou.
- Irmã dela!? Nossa ela é linda.
- É sim. O marido dela é lindo também. - Lauana parou de escrever e olhou para Marília .
- Você vai contar a ela sobre Murilo?
- Por que eu falaria sobre isso?
- Bem, primeiro, isso explicaria o seu medo de relacionamento...
- Eu não tenho medo de relacionamentos!
- Marília , eu sei que você está com trauma. Você nunca fugiu de um homem antes no caso agora de um mulher, mesmo com pau uma mulher né . Não da forma em que você foge de Maraisa . E para fugir de uma mulher daquelas, só com trauma mesmo. - Marília riu, mas parou ao pensar no que Lauana dissera.
Será que Murilo a afetara tanto assim? Não queria fugir de Maraisa , gostava dela, de ficar com ela. Mas se Murilo que era bonito a traiu, imagina Maraisa que poderia ter qualquer mulher?! Ela era uma Deusa do pecado em forma de gente, por Deus ...
Mordeu o lábio inferior, e suspirou pesadamente, talvez fosse melhor falar com Maraisa mesmo. Marília deu uma rápida olhada no relógio, e se levantou.

- Vou almoçar...
- Com a chefe gostosona e tesuda? - Marília riu assentindo.
- Sim...
- Que bom amiga. Eu também vou almoçar com o MEU chefe gostosão. - Marília sorriu e saiu da sala, assim que chegaram ao elevador, à porta se abriu e ela sorriu ao ver Maraisa.
- Olha só o que o elevador te trouxe Marília. - Marília corou e Maraisa riu.
- Olá Srta. Prado m.
- Ah, deixe de frescura! É Lauana, Maraisa . - a morena riu.
- Tudo bem. Como vai lauana?
- Ótima! Aliás, não tão bem quanto Marília , mas já, já o meu noivo vai me deixar tão alegre quanto ela. - Lauana falou piscando para Mendonça , e foi ao encontro de Henrique . Marília olhou para o chão e Maraisa riu a puxando para dentro do elevador.
- Acho que nunca mais vou entrar em um elevador sem corar. - Ela murmurou de forma quase inaudível.
A morena riu a abraçando.
- Hummm, então deve corar na minha sala também?
- Ela assentiu e Maraisa sorriu beijando o pescoço macio.
- Isso é ótimo, adoro ver o seu rosto corado. - Ela revirou os olhos e viu que elas desciam em vez de subir.
- Aonde vamos?
- Almoçar em um restaurante aqui perto.
-Oh, achei que íamos comer na sua sala.
- Eu gostaria muito! Entretanto, achei que você iria pensar que só quero comer lá para me aproveitar de você. Então achei que um passeio fora da minha sala seria divertido.
- Ok, vai ser mesmo.
Elas saíram da caixa metálica, o braço de Maraisa em volta da cintura da loira, quando o celular de Maraisa tocou.
Elas pararam e a morena suspirou.
- É Maiara . Eu já volto. - a morena se afastou um pouco, para falar sem o barulho, pois era horário de almoço e o hall estava bem movimentado.
Marília cruzou os braços esperando por Maraisa , ela o observava atentamente, a mulher de cabelos longos negros parecia entediada ao telefone, e de repente, ela fez uma careta a fazendo rir, no entanto, sorriu ao vê-la sorrir. Maraisa deu um aceno e rolou os dedos ao lado da cabeça, dizendo que sua irmã era doida.
Marília riu, mas antes que pudesse falar algo, sentiu alguém a puxando e seu sangue ferveu, ao se deparar com o homem alto de pele morena e cabelos escuros curtos.
- O que você quer Murilo Huff ?

Refém dos Teus Desejos- MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora