Capítulo 9

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- Este capítulo era para já ter saído em Abril, por isso vejam desde quando é que eu já o estou a escrever.

- Isto deve ser só a coisa mais estranha que eu já escrevi.

- Desculpem pelo atraso, leiam, e qualquer erro apitem.

- Depois leiam as notas finais ;)

- Enjoy!!

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Keukenhof, Holanda


E depois ele caiu no meio do chão - ela gargalhou bastante alto.

Soltei o riso pelo nariz e abanei a cabeça em descrença. Esta rapariga nunca vai mudar o estúpido humor dela.

Oh Ever, pobre alma perdida, - eu provoquei - quando é que vais ganhar juízo?

Ela parou de gargalhar e eu agradeço aos deuses por não estar agora à sua frente... não ia ser um cenário muito bonito de presenciar.

Tu tens a porra de uma moral para falar, Noemi! - Ela explodiu.

E aqui temos, Ever White no seu esplendor!

A minha moral ficou em casa, - esclareço - juntamente com as minhas novas calças de ganga.

Catchau Ever!! Esta foi bastante forte. Estou a começar a ficar boa neste negócio de reclamar.

Durante alguns segundos, o silêncio reina na minha cabeça, e quase chego a pensar que ela se esqueceu que estou aqui.

Ev-

O que se passa contigo? - Ela sussurra.

O que se passa comigo? Nem eu própria sei...

Nada - eu rolo os olhos, numa tentativa de me convencer a mim própria disso - Mas porquê? - a curiosidade comanda-me a perguntar.

Estás diferente... - ela sussurra, como se alguém nos estivesse a ouvir.

No meu campo de visão, pude ver em primeira mão, um rapaz nos seus 8 anos a correr. E do nada, o seu pé fica enterrado na relva. Ele para de correr, baixa o seu olhar para o seu sapato e vê algo que o faz arregalar muito os olhos. Ele ergueu a perna, e é visível o seu sapato coberto por terra.

Oh, espera... Aquilo não é terra!

Cocó de cão!!! Que.Nojo.

Explodi em gargalhadas quando o pobre rapaz começa a tentar retirar do seu sapato os dejetos com um pauzinho, e do nada desequilibra-se e colide com o chão. Mesmo no local do crime.

O pobre rapaz começa a chorar muito alto, tão alto que os seus gritos já me faziam doer os ouvidos.

Abri a boca e movi os maxilares, de modo a que aquele som estridente não me afeta-se muito a audição.

Uma senhora redondinha, mas formosa, aproximou-se do rapaz com má cara, agarrou-lhe a orelha, e começou a puxá-la para que ele a seguisse.

Se o objetivo era os meus ouvidos sangrarem, esse objetivo foi quase cumprido. O rapaz berrou tanto que até assustou um gato que estava a beber de uma poça de água.

E isso é bom ou é mau? - perguntei distraída.

É bom - pausa - Eu acho... ­- ela suspira.

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⏰ Última atualização: Jun 24, 2015 ⏰

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Grey Wings {Devagar. Muito, muito devagar}Onde histórias criam vida. Descubra agora