Capítulo 6

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Boa leitura!

Gente, eu sei que a cabeça de vocês estão um pouco confusas e tudo mais em alguns acontecimentos nessa Fic, apesar de ser ABO, mas eu quero explicar que eu fiz algumas mudanças, certo? Vai acontecer em alguns capítulos deu trocar as palavras como:  ômega por "mulher", ômega por "homem", Alfa por "mulher", Alfa por "homem" e assim entre os Betas também. Lembrando que antes dos "seres humanos" serem instintos e ter dado início aos ABO, eles também vieram de famílias "humanas". Aqui nessa Fic geralmente não se sentem muito os cheiros fortes de Alfas e Ômegas devido o Supressor e o Inibidor, o que é usado constantemente entre eles e assim, evitar os estupros, é que eu não cheguei nessa parte ainda, mas conforme eu for atualizando, vocês vão entendendo.




POV NARRADOR

Alguns dias depois …

A caixinha de som ecoava as batidas fortes da lambada remix com eletrônica. A energia no cômodo era contagiante e as gargalhadas deles ficaram ainda mais contagiosas com as coreografias engraçadas que elaboravam ao mesmo tempo que preparavam o almoço. Camila gargalhou alto assim que seu filho pegou a escumadeira de sua mão, imitando um microfone enquanto cantava a música e deslizava os pés no piso madeirado, imitando uma minhoca desengonçada.

Seu filho havia chegado animado da escola e resolveu ajudá-la a preparar o almoço em clima de lambada Francesa. Enrico segurou na mão de sua mãe, rodopiando-a sobre os pés, arrancando-lhe mais risos divertidos quando ele sincronizava a dança com seus passos inventados de última hora. Camila beijou suas bochechas com um sorriso alegre, deixando-o se divertir enquanto terminava de preparar o almoço.

- Essa animação toda é porque você voltou a estudar? - perguntou ainda sorrindo para ele que não respondeu, ao invés, piscou para ela que sorriu largo.

- Parece que está marcando sol essa semana, Mamá - Camila soltou um gritinho inesperado quando seu filho a ergueu pela cintura - Dias de glória, voltaremos aos jogos, gata - beijou-lhe as bochechas.

- Ainda me pergunto quando foi que você adquiriu tanta força desse jeito - disse ao limpar as mãos no pano.

- Na dança - ergueu seus braços, mostrando seus pequenos músculos com um sorriso orgulhoso - Tá achando que é fácil fazer aquelas coreografias que tenho que carregar a Dinda nas minhas costas - Camila arregalou os olhos - Brincadeira Mamá - gargalhou da sua expressão pálida.

- Pensei que Normani estava fazendo de você um burro de carga novamente - advertiu, lembrando-se das cenas em que sua amiga abusava da força do seu filho nas danças.

- Relaxa, Mamá - franziu o cenho quando ouviram a campainha tocar - Eu atendo! - sorriu largo, saindo animado da cozinha ao ter a certeza que era suas madrinhas - Ah! É você? - Enrico arregalou os olhos para a mulher parada a sua frente.

Seu olhar estava atônito e assustado, não imaginando que a veria tão cedo após chegar de sua recente viagem com sua mãe e sua tia. O garoto pareceu ativar o robô automático, fechando a porta sem muita importância. Balançou a cabeça de um lado para o outro antes de voltar para a cozinha, ocultando seu nervosismo de sua mãe.

- Quem era filho? - perguntou ao vê-lo entrar no cômodo.

- Mamá, a senhora tem alguns dólares? Queria oferecer para os moradores de ruas - sorriu sem graça ao coçar sua nuca.

- Eles estão batendo na porta? Podemos oferecer comida - disse ao ouvir as batidas na porta outra vez.

- Não se preocupe, Mamá. Só me dê alguns dólares e levo para eles - disse em afobação para ela que sorriu orgulhosa do seu filho, não notando o seu nervosismo.

Step Up (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora