Capítulo 15

2.8K 315 234
                                    

Iiiiiiiihhh moio o pé do frango ...

Aí aí ... O que esse alfinha tem de boniteza também tem de arteiro.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




























Lauren

Eu não sabia se ajudava ou continuava admirando a ômega que ronronava em meu colo. Era a primeira vez que estava presenciando tal comportamento de Camila dessa forma. Era notável a sua fragilidade e sensibilidade devido a sua menstruação. Segundo os estudos de sua espécie, era algo que não havia nenhum remédio recomendado pelos especialistas que pudesse ao menos parar com a dor, infelizmente, era um ciclo inevitável antes do Cio. Vê-la se contorcendo em meus braços e grunhindo com as contrações dolorosas estava me deixando frustrada por não poder fazer nada.

Quer dizer, eu tenho conhecimento sobre uma raiz forte e que poderia aliviar a sua dor, como médica profissional e especializada nessa área, havia sim algo que ajudava as ômegas a passar por essa fase dolorosa, mas infelizmente a raiz contém seus efeitos colaterais, isso porque a erva era capaz de interagir com os hormônios e os receptores específicos encontrados no corpo das ômegas, ou seja, essa interação desencadeia uma resposta bioquímica que acelera o ciclo hormonal, adiantando o início do Cio.

Segundo meus conhecimentos, é um resultado da ativação prematura dos receptores de feromônios, que são responsáveis por sinalizar a disponibilidade reprodutiva das ômegas. Ao adiantar o Cio, a raiz cria uma resposta hormonal mais intensa e rápida, levando a um aumento da atração e do desejo de acasalamento. Mas, por outro lado, esses efeitos podem variar de ômega para ômega, dependendo de fatores individuais e das doses utilizadas. Já ouvi relatos de algumas ômegas que experimentaram um adiantamento sutil do Cio, enquanto outras alegaram ter um efeito mais pronunciado.

Minha ômega se encolheu mais em meus braços, soltando um rosnado baixinho conforme a dor se fazia mais presente. Suspirei, duvidosa sobre o que fazer com ela. Fazia mais de duas horas que tínhamos jantado e por mais triste fosse negar o pedido do meu filhote em tomar sorvete na esquina de sua casa, eu não poderia deixar Camila em casa sozinha enquanto eu e ele saímos para aproveitar o restante da noite. Eu amava meu filhote, mas também amava minha ômega. Céus. Eu amava Camila como nunca amei nenhuma ômega em minha vida e eu tinha uma necessidade absurda de cuidar dela como nesse momento.

- Camz … - a chamei baixinho, ouvindo-a rosnar baixinho, fazendo-me rir com seu temperamento explosivo - Tem algo que possa aliviar a sua dor - disse cautelosa, logo vendo-a levantar a cabeça para me fitar com seus olhinhos angustiados.

- Tem? - perguntou esperançosa.

- Sim - mordi meu lábio inferior - É uma raiz muito forte e …

- Eu quero - disse sem ao menos me deixar terminar de explicar.

Step Up (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora