☆6 CAP: Enfim, amigos?

785 62 42
                                    

ℙ𝕆𝕍: Raianny

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ℙ𝕆𝕍: Raianny

Esse capítulo já começamos com a notícia de que a Carmen vai voltar a ser a diretora do orfanato. Que merda.

Mas do nada chega um homem falando que tem uma carta do falecido Dr. José Ricardo onde ele fala sobre quem deve assumir o cargo de diretora.

- "Eu, Dr. José Ricardo Almeida Campos, venho por meio desta comunicar o meu desejo que a atual cuidadora Carolina Correia assuma o posto de diretora do Orfanato Raio de Luz, por ser a mais capacitada e indicada para assumir o cargo." - O homem lê.

- Como isso é possível?! Eu sou a dona desse orfanato agora, isso não vale de nada! - Carmen grita.

- Bom, não importa. Agora a vontade do Dr. José Ricardo deve prevalecer até segunda ordem. - O homem comunica.

Todos começam a comemorar e gritar "Carol", menos a Carmen e a Ernestina.

No outro dia teve até uma festinha pra comemorar, mas acabaram me deixando de fora.

Enfim, as meninas me excluíram de um monte de coisas ultimamente. Foda.

[...]

No momento, estou saindo para o recreio. Como o esperado, as meninas sumiram. Resolvo nem procurar.

Vou para um canto aleatório do pátio, me sento no chão e começo a comer.

- Tá fazendo o que aí sozinha? - Escuto alguém falando perto de mim, então levanto a cabeça e vejo o Janjão ali de braços cruzados.

- Fumando maconha. - Respondo irônica.

- Ah, tá. - Ele fala irônico também. - Mas serião mesmo, tá sozinha por quê?

- A negada do orfanato tão me deixando de lado. - Dou de ombros. - Vai, sai daqui também. - Faço um sinal com a mão mandando ele ir.

- Ixi, mas elas não eram tuas amiguinhas? - Fala zombando.

- Tô na maior paz aqui, me deixa. - Me levanto.

- Foi mal. - Levanta as mãos em rendição. - Mas ficar aí sozinha não vai fazer bem, não.

- Então eu vou ficar lá com o papa, falou. - Sorrio falsamente e tento me afastar.

"Tento"? Sim, pois ele segura o meu braço.

- Calma, lek. Vamos trocar uma ideia aqui. - Ele fala me encarando.

- Me deixa, caralho. - Falo lentamente. - Tá querendo muita atenção.

- Espera um pouco, pô. - Ele me solta. - Só quero falar aí que, se você quiser, você pode fazer parte da minha turma. - Ele cruza os braços.

Ixi, o Janjão me falando isso? Ixi.

- Ih, alá. O cara tá chapado, só pode. - Falo rindo fraco.

- Tô falando sério, caralho. - Ele fala e eu paro de rir. - Mas pra isso você teria que se afastar totalmente das pessoas daquele orfanato.

Anel de papel - Janjão, ChiquititasOnde histórias criam vida. Descubra agora