☆12 CAP: Garota Carisma 2

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ℙ𝕆𝕍: Raianny

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ℙ𝕆𝕍: Raianny

É, o concurso já tá rolando. Já está acontecendo as apresentações. Algumas das meninas já foram, na verdade. Eu fui bem também no teste de inteligência.

A Bia contou algumas piadas, mas começou a se coçar na frente de todos. Passou vergonha, mas tirou várias risadas.

A Cris, por outro lado, aconteceu um imprevisto. Aconteceu algumas coisas de errado com o cabelo dela, mas ela improvisou e dançou funk. Todos riram também.

A Vivi eu não consegui ver o que ela fez, estava ocupada me arrumando, e a Marian cantou.

Para a minha apresentação, pedi para a mulher que me arrumou fazer uma trança embutida apenas na parte de cima do meu cabelo. Coloquei um vestido azul claro, um pouco rodado e com um babado na parte de cima (aqueles vestidos que a alça fica "caída", não sei explicar 😭). Nos pés, uma sandália da mesma cor do vestido com um detalhe franzido e um cinto no tornozelo.

Pedi uma maquiagem leve e mais natural e esperei por minha vez.

Uma coisa que eu esqueci de falar: eu sei tocar violão. Aprendi com um tiozinho da rua que sempre ajudava eu e o Binho... Então sim, eu vou tocar violão e cantar.

Logo chega a minha vez... Antes de entrar, eu arrumo o "cinto" do violão para que ele ficasse bem preso em mim e vejo se está tudo certo.

Eu subo no palco, ficando cada vez mais nervosa por todos estarem me olhando... Odeio ser o centro das atenções.

Sem falar nada, apenas começo a tocar o violão...

"Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três

Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz

E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido

Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim

Anel de papel - Janjão, ChiquititasOnde histórias criam vida. Descubra agora