。˚⋆ 𝐄pisódio 3﹕Tesouro ໑

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Terça-feira; 10 de setembro de 2021.


No lado sul da cidade, localizado no tão famigerado R10, um rapazote de cabelos loiros e curtos despertava em um abrir de olhos. Observava o teto atentamente, ainda racionando como teria de parar naquela casa abandonada.

Mais sóbrio que a noite anterior, ergueu-se do sofá usando força de sua destra, ainda com certa dificuldade por estar embriagado. O Wilghton tomava visão do ambiente bagunçado para lembrar-se dos ocorridos anteriores, soltando um sincero sorriso abafado.

Deixando o recinto em instantes, acossiando o estado do lugar ao seu próprio; festa.

A figura masculina percorria as quase vazias ruas da cidade. A temperatura abaixava ao decorrer dos tempos que se aproximava do inverno, e quase necessidade de roupas, tornava as coisas mais difíceis.

Seu trajeto finalizava ao cruzar os baixos portões de sua casa, aderindo de um salto sobre eles, como um vândalo ou assaltante. Com certo impulso a direita diretamente na maçaneta, deu abertura na porta principal da pequena moradia, ingressando ao recinto.

- ' Oi, mãe. Oi, vozinha. ' - Um curto e fugaz beijo foi selado na parte superior da cabeça da idosa. O loiro seguiu a cozinha, onde a progenitora se encontrava. - ' Cadê meu velho? '

- ' Seu pai já foi na obra, só volta mais tarde. Onde esteve, Lucas? ' - A moça preparava um café da manhã para a mãe; pão com ovo frito.

- ' Por aí. Explicando melhor, na casa do Jace junto com meus amigos. ' - Durante o diálogo, o rapaz procurava por algo nas gavetas do âmbito, como se necessitasse de algo.

- ' Quando voltar da escola, pode comprar os remédios da sua avó? Os dela acabaram. '

- ' Claro, compro sim. ' - Encontrando de forma inteira e já preparada, apenas sacou o isqueiro e acendeu a ponta maior, erguendo aos lábios e puxando um pouco da fumaça a dentro do corpo. - ' Finalmente achei. '

- ' Você deveria parar de fumar essas coisas fedorentas. ' - Jogando um pano ao ombro, apoiou as costas num balcão de madeira ao lado, observando o jovem soprar a fumaça pela janela.

- ' Acha? Isso é vida. '

- ' Quer saber, me dá um pouco, filho. ' - Recolhendo o enrolado de erva em papel do garoto, refez os mesmos movimentos do próprio, soprando a consumida fumaça aos ares da moradia. A dupla gargalhava levemente, olhando um para o outro em contatos visuais, como se já fizesse efeito. - ' Essa não é ruim. '

- ' Uma das melhores que já comprei, e olhe lá. ' - Sorria, se dirigindo ao banheiro para se preparar a manhã de estudos.

Em uma certa casa no bairro mais calmo e vazio da cidade, se encontrava o Leonhart em seu quarto, cuidado do seu pequeno irmão de berço

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Em uma certa casa no bairro mais calmo e vazio da cidade, se encontrava o Leonhart em seu quarto, cuidado do seu pequeno irmão de berço. O moreno entregava-lhe a mamadeira após preparar a própria mochila.

Youngblood (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora