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Gabriela pov

Depois que o diretor do clube me fez uma proposta de trabalhar no Barcelona, eu aceitei sem pensar duas vezes, meu sonho sempre foi trabalhar no Barcelona, mas eu nunca tive oportunidade, nunca tinha trabalhado fora do Brasil.

Eu mal podia acreditar que estava prestes a me juntar à equipe do Barcelona como fisioterapeuta oficial. A notícia se espalhou rapidamente entre meus colegas e amigos, e todos estavam empolgados com essa nova etapa da minha vida. Enquanto eu me preparava para a transição, refleti sobre o que essa oportunidade significava para mim.

Eu sempre fui apaixonada pelo futebol, e trabalhar com atletas de alto nível era um sonho que eu nem sabia que poderia se tornar realidade. No entanto, também reconheci os desafios que viriam com essa mudança. Deixar para trás meu trabalho no Brasil e me adaptar a uma nova cultura e língua não seria fácil.

Meu pai estava radiante com a notícia, mas também expressou suas preocupações. Ele sempre foi meu maior apoiador, e sua sabedoria e experiência foram um farol em momentos de dúvida. Ele me lembrou da importância de manter o equilíbrio entre minha carreira e minha vida pessoal, e de nunca perder de vista o que realmente importa.

Enquanto arrumava minhas coisas, revivi memórias dos pacientes que havia tratado no Brasil, das histórias de superação e da conexão única que eu tinha com cada um deles. Eu sabia que deixá-los para trás seria difícil, mas também estava ansiosa para abraçar as novas experiências que estavam por vir.

Quando finalmente cheguei ao CT do Barcelona para começar meu novo trabalho, fui recebida calorosamente pela equipe técnica e pelas jogadoras. A energia pulsante do lugar era contagiante, e eu sabia que estava exatamente onde deveria estar. À medida que eu me preparava para minha primeira sessão de treinamento com as atletas, senti uma mistura de nervosismo e entusiasmo.

Olhando para o campo onde as jogadoras se preparavam para mais um dia de treino intenso, eu soube que essa jornada seria desafiadora, mas também repleta de oportunidades únicas. Eu estava pronta para abraçar essa nova fase da minha vida com coragem e determinação.

Durante um treino intenso, Alexia se destacava pela sua habilidade e liderança em campo. No entanto, algo inesperado aconteceu. Em um lance de grande intensidade, Alexia sofreu uma lesão no tornozelo. Vi a expressão de dor em seu rosto e soube que precisava agir rapidamente.

Sem pensar duas vezes, corri em direção ao campo para ajudar. Minha experiência como fisioterapeuta me preparou para momentos como esse, e eu estava determinada a oferecer todo o suporte necessário à Alexia.

Oi, seja bem-vinda, disse Alexia com um sorriso gentil. Você já deve me conhecer, né?

Com certeza! Você é uma referência no futebol feminino, respondi com entusiasmo. A gente não se apresentou ainda, né? Sou a nova fisioterapeuta do clube, me apresentei. Me chamo Gabriela, prazer."

O prazer é meu, doutora respondeu Alexia.

Como você tá se sentindo? perguntei com preocupação.

Eu só estou sentindo um pouco de dor, admitiu Alexia com determinação. Mas sei que logo estarei de volta ao campo.

Após examinar o tornozelo machucado, tranquilizei-a e expliquei o que eu faria para aliviar a dor e iniciar o processo de recuperação.

Gabriela olhou para a Alexia com preocupação nos olhos. Ela sabia que a lesão era séria e que o tempo estava correndo, afinal, no domingo haveria um jogo crucial contra o Arsenal. Determinada a ajudar Alexia, Gabriela tomou a iniciativa de levá-la ao consultório para realizar os exames necessários.

No consultório, Gabriela acompanhou atentamente cada etapa dos exames, oferecendo palavras de incentivo e conforto a Alexia. Enquanto aguardavam os resultados, Gabriela compartilhou algumas dicas valiosas para acelerar a recuperação da jogadora. Ela sabia que cada segundo contava, pois o tempo era curto e a partida se aproximava rapidamente.

Com determinação e solidariedade, Gabriela se empenhou em cuidar da jogadora da melhor forma possível, mantendo o espírito positivo e a esperança de que Alexia se recuperasse a tempo para o tão aguardado jogo.

olho para a jogadora com preocupação. Alexia, você não está em condições de dirigir hoje. Por que não me deixa te levar para casa? Não é incômodo nenhum, e eu quero ter certeza de que você chegará em segurança, você não pode fazer muito esforço, e as meninas ainda não terminaram o treino.

Alexia, sentindo-se aliviada com a oferta de Gabriela, aceita prontamente. Doutora, muito obrigada. Eu realmente não me sinto bem para dirigir. Obrigada por se importar.

Juntas a gente foi pro estacionamento do CT, entramos no meu carro e gentilmente eu perguntei pelo endereço.

Narrador

Ao ouvir o endereço de Alexia, Gabriela dirigiu até a casa da jogadora. Chegando lá, Alexia virou-se para Gabriela e disse: Gabriela, muito obrigada por me trazer em casa. Você quer entrar? Podemos almoçar juntas como forma de agradecimento.

Gabriela sorriu e respondeu: Claro, Alexia. Faz parte do meu trabalho cuidar fisicamente de você, e almoçar juntas seria ótimo.

Elas entraram na casa de Alexia e começaram a conversar sobre diversos assuntos, conhecendo-se melhor. Gabriela perguntou: Está preparada para o jogo de domingo? Espero que você esteja melhor até lá.

Alexia respondeu: Eu acho que sim. Nossa fisioterapeuta anterior não era como você. Quando disseram que teríamos uma nova fisioterapeuta, pensei que ela não seria como você, talvez mais velha. As duas riram e Gabriela respondeu brincando: Foi melhor do que sua expectativa?"

Elas continuaram conversando animadamente enquanto desfrutavam do almoço.

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