Capitulo 12

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- Law, minha irmã! Eu juro que eu escutei ela. - chorava, enquanto Law me segurava pela cintura contra si. Eu me debatia mas era em vão, ele era bem mais forte do que eu. - Law!

- Carmim, escuta, não é sua irmã. - ele me virou para si e segurou meu rosto com suas duas mãos quentes, me forçando a olhá-lo. Seu olhar carregava preocupação.

- Eu não sabia que ela fraca assim. - A vidente explicou.

- Era só olhar bem para ela! Você acha que ela já tomou algo assim na vida? - Law a olhou com raiva. - Na próxima vez, pergunte o seu cliente antes!

Estava tudo confuso, eu não entendi do que eles estavam falando. Eu só queria a minha irmã, ela estava ali em algum lugar. Mas de repente...

- Law... - sussurrei. O mundo girou em torno de mim até eu não saber mais se estava de olhos abertos ou fechados. Estava tudo girando... O chão tinha desaparecido de baixo dos meus pés e Law me segurou antes que eu caísse no abismo escuro.

Bati meu braço em algo macio, tão macio que pareceu os travesseiros da cama de Law. Um murmuro incompreensível saiu dos meus lábios. Abrir meus olhos e vi o quarto de Law sendo iluminado por uma luz de canto amarelada. Escutei um folhear de página e olhei para o lado do abaju iluminando o quarto e o vi tranquilo com seu livro na mão, Law, sentando em uma poltrona de couro marrom-escuro com pequenos detalhes dourados, que não existe naquele quarto antes.

- O que aconteceu? - murmurei com um tom de voz arranhado.

- Sua inocência aconteceu. A vidente te deu um chá de cogumelos. Normalmente, as pessoas que tomam isso ficam um pouco alegres, mas você é fraca demais para isso. Ficou intoxicada. - Sua voz saiu seria. - Eu tive que fazer uma antídoto ou você morreria de ataque cardíaco.

- Obrigada... - Murmurei e me sentei na cama. Não o olhava mais, mantinha minha cabeça baixa e meus olhos focados no lençol a baixo de mim.

- Acho que é isso. - ele se levantou da poltrona de forma ríspida, fechando o livro com tudo. - Sua viagem para Elegia, acaba aqui. Te lavarei de volta para sua ilha.

- Não! - retruquei. Me levantei ficando em pé na cama. Ainda tonta, mas com forças o suficiente para me opor. - Eu não volto para aquela ilha sem minha irmã! Me desculpe se eu te irritei.

- Sim, você me irritou, bastante! Esse seu jeito de pensar que todos são bons e inocentes como você. Aqui é o Novo Mundo, [Nome], não há bondade aqui. - Ele falou o meu nome pela primeira vez. Estranho.

- Você me ajudou! Você é bondoso!

- Você está me superestimando, de novo! Eu fiz o que fiz porque meu companheiro pediu. - Ele falou entre os dentes.

- Então, me deixe na próxima ilha! Pronto, não precisa se preocupar mais comigo.

- Esse é o problema. Eu não consigo. Nosso trato era levar você e Ky para a próxima ilha, mas, cada vez que eu tentava segui meu caminho, não conseguia. - ele gruiu, jogando seu boné branco com manchas pretas longe, e em seguida bagunçando os cabelos negros.

Eu fiquei parada olhando, ele parecia totalmente envergonhado com que tinha acabado de dizer. Seu rosto está vermelho e seu olhar estava no chão, mas logo tudo desapareceu e seu olhar veio até mim.

- Eu não aguento mais... - Ele avançou até que fica-se na beira da cama. Parecia que algo magnético estava me puxando, e as cores do quarto dançavam em nossa volta. Vibrantes e felizes com algo que estava prestes acontecer.

Eu calmamente me aproximei dele. Ele envolveu minha cintura com os dois braços, devagar, como se estivesse dando a mim a chance de se afastar. Mas eu me mantive ali, o olhando como se pedisse por mais. Meu coração bateu mais rápido quando apertando-me nas cintura, puxando para si. Logo nossos lábios sentiram um ao outro, o gosto de sua boca me trazia liberdade, e um triste e amargo de um passado não descoberto ainda por mim. Esse beijo sim era perfeito. Agradeci pela cama ter uma altura boa e nos deixar na mesma altura.

A mão dele deslizou para a parte baixa das minhas costas, firme, enquanto a outra mão escorregava para dentro dos meus cabelos vermelhos cabelos, em torno do pescoço. Assim que nos separamos, colando nossas testas e juntando nossos respirações quentes e descompassadas. Law levou sua mão que estava em minha nuca ao meus lábios. Lentamente beijei seu polegar, levemente o pressionei contra meu lábio, e sua outra mão apertou minha cintura.

- Eu só quero que você tome mais cuidado. - Sua voz saiu rouca e baixa. Deixando arrepios em minha nuca. Mordi meu lábio inferior e concordei.

Esse sentimento em meu coração era novo e gostoso de se sentir. Então, isso era gostar de alguém. Era mil vezes melhor do que eu sempre imaginei e li nos livros. Não quero que acabe, não quero perder...






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Todos os caminhos me levam a você -  imagine Trafalgar LawOnde histórias criam vida. Descubra agora