Capitulo I

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A tribo Lee estava fazendo uma ronda, como todo décimo quinto dia do mês. Enquanto eles faziam a ronda, encontraram uma menina muito ferida, aparentemente parece ter 5 anos de idade. Eles se aproximam dela lentamente. Kang, que era o “Rei” daquela tribo; a qual que está fazendo a ronda, agacha diante daquela bela e ferida criança. Ele analisa o estado da menina.

— Por que uma humana estaria aqui? Ainda…ferida!? — perguntou-se o Sr Kang. 

— Como ela veio parar aqui? — Soo-Hyuk diz olhando ao seu redor e anseia pela resposta do pai.

Kang pensa por alguns minutos e quebra o silêncio após se levantar.

— Isso é estranho. Mas não podemos deixá-la  morrer aqui. — Kang sente pena da criança.

Soo-Hyuk tenta se controlar, pois o sangue da criança está exposto.

Kang ao ver seu filho tentando manter controle, ele toma uma decisão que muitos ali ficaram surpresos.

— Vamos levar ela. — Kang diz com uma voz firme.

— Mas senhor! — Um de seus homens tenta o fazer mudar de ideia.

— Basta! — Kang grita. Todos ali ficam em silêncio, e observando Kang pegar a criança no colo.

— Abrem o caminho. — Kang fala firme novamente.

Durante todo o caminho ninguém ousava falar mesmo tendo sua opinião oposta à de Kang. Ao chegar no castelo, medieval porém moderno, Kang carrega a pequena até os aposentos de sua esposa, Mok-ha. Ele carrega a criança com um pouco de dificuldade.

— Que criança pesada! — Exclamou com voz baixa.

A porta do quarto de Mok-ha se abre rangendo. Mok-ha que está em sua cama olhando para a sua janela, se vira lentamente ao ouvir alguém batendo na porta. Ela se levanta e caminha até a porta.

— Quem…— Perde a voz quando vê Kang com uma criança ferida em seu colo. —...é? — Recuperou a voz após ter engolido com muita dificuldade a saliva, e terminou sua pergunta.

— Podemos conversar? —Kang diz com ternura.

Kang entra no quarto de Mok-ha ainda com a criança no colo, ele a coloca numa poltrona aveludada.

— Antes de fazer diversas perguntas, durante a ronda entramos ela numa árvore, assim, toda ferida, não me contive e a trouxe. — Kang encara sua amada.

— Deixa-me ver o rosto dela. — Mok-ha tira Kang de sua frente. Mok-ha se inclina diante da criança e vendo o rosto da pequena ela se assusta.

— Young-gil! — Diz com voz trêmula e surpresa.

Kang não entende o porquê de sua amada estar tão abalada ao ver o rosto da criança. Mok-ha se vira com dificuldade para Kang.

— Ela é…a menina que cuidei. — Seus olhos se enchem de lágrimas.

Algumas semanas se passaram.

— Ela está com febre! — Disse a criada desesperada.

— Vamos manter a calma! — Mok-ha diz tentando tranquilizar a situação.

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