Capítulo XV

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Sr.No saiu do castelo para tomar um ar fresco. Enquanto caminhava pela cidade, pensava no seu passado que estava no diário da Sra. Mok-ha.

— O meu maior desejo é ler o que está escrito naquele diário… — Ele já estava na floresta. Ele sentiu uma presença atrás dele. 

Sr No se vira e se deparou com…

— Falando sozinho, filho. — Diz o homem.

— Eu não sou seu filho, Visconde Park. — Sr No se faz frio mas por dentro está amargurado e com medo.

— Ah, que isso filho. Não tens saudades do seu pai. — Sua risada de psicopata ecoou gravemente pela floresta.

— NÃO ME CHAME DE FILHO. — Sr No perde o controle e avança em seu pai.

Ele o pressionou numa árvore o enforcando.

— Fala que não é meu filho, mas estava tentando matar alguém assim como o seu pai. — Ele diz por telepatia.

Sr No se assustou por dois motivos: por ele está enforcando seu pai e por seu pai está falando com ele por telepatia sendo que ele é um humano. Bom, era o que ele pensava.
Ele se afastou do pai, mostrando sua surpresa.

— O que foi? Achou mesmo que eu não iria voltar como um vampiro mesmo sendo aliado dos Marks?
— Ele diz cruzando os braços e riu baixo. 
Sr No respirou fundo e encarou seu pai, mas o que ele não esperava é que seu pai iria mexer em sua ferida.

— A pequena Yoon-na cresceu, se tornou uma mulher bem petitosa não acha? — Ele morde os lábios.

Sr No o olha com tanto ódio que suas veias apareciam tanto como a luz do dia. Visconde Park viu que mexeu com que não devia ter falado, mesmo querendo ter falado.

— Olha seu pervertido! — Sr No avança no pai transformando-se em lobo. 
Visconde Park tenta correr, mas falha em usar a velocidade do vampiros já que os Marks não tem essa habilidade.
Sr No percebeu isso e parou de correr atrás do pai.

— É tão fraco, não vale a pena o matar. — Ele deixou o pai fugir.

Ele voltou para Voulmor e sem dirigir uma palavra com as pessoas que passavam por ele. 

Yoon-na ainda estava se fundando na culpa.
A única coisa que se passava na cabeça dela era sumir e nunca mais voltar. Então, ela arrumou duas malas grandes e com elas se teletransportou para longe de Voulmor. 
Rang-joo foi visitá-la, mas quando percebeu a ausência da Yoon-na, ela imediatamente correu para avisar todos.

— Yoon-na sumiu. — Ela disse cansada de tanto correr.
Os que estavam na mesa, logo arrastam suas cadeiras para trás e correm até o quarto de Yoon-na.

— Para onde ela foi? — Tak-yoo diz preocupado.

— Ela ainda vai me deixar louco. — Soo-Hyuk disse enquanto olhava pela janela.

— Quer dizer “nos deixar” não é? — Rang-joo diz com raiva.

—Ela deve ter fugindo por causa da culpa… — Sr No pensou alta.

— Fala alto, você sabe que eu odeio sussurros. — Soo-Hyuk se alterou um pouco.

— Ela se sente culpada pelo o que aconteceu. — Repetiu Sr No.

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