Capítulo XII

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Yoon-na volta para a sala secreta e pega o livro.

— Ainda bem que todos estão dormindo. — Ela diz abrindo o diário.

— Por mais que eu seja a capitã e rainha de Voulmor, tenho meu dever de cuidar deles. Anos depois sinto-me mal e vou visitar Hae-won.
Kang disse que seria perigoso eu ir, mas eu tenho que ir, não posso deixar Hae-won sozinha. 
Ando pela vila e comprimento todos. Entro na casa e vejo aquele Visconde imundo sentado de frente ao lorde Min. Ignoro a presença insignificante dele, e comprimento o Lorde Min.
Sei que está de noite, mas tive que me encontrar com Min Hae-won. Acabei de descobrir que Park matou o esposo de Hae-won, agirá ela vai ser forçada a ficar com aquele monstro! Tentamos esconder a gravidez de Hae-won, mas Park descobriu. Ele a prende numa casa longe de Joseon, ela está acorrentada com… correntes de navios ingleses. 
Não sei o que faço. Voltei para Voulmor, onde estava meu filho Lee Soo-Hyuk, acabou de nascer e não demorou para ele crescer e se tornar adolescente. Cuidei de Hae-won escondido. A pequena Young-gil é muito linda.
— Yoon-na dá uma pausa na leitura, pois seu coração estava apertado por ler que sua mãe sofreu nas mãos daquele monstro. Ela chora afastada do diário para que suas lágrimas de dor não molhassem as folhas importadas do diário.

Ela se sentiu culpada pela mãe ter sofrido tanto dessa forma, mas mesmo sem forças ela continuou lendo.

— Nessa tarde chuvosa, consegui ouvir Visconde Park dizer que teve um filho com Dae. Isso me preocupa, tenho medo dessa criança crescer como um monstro igual o pai.
Dae me encontrou nos aposentos da rainha, que é uma grande aliada minha, e me pediu para levá-la junto com seu filho, aparentemente têm 8 anos, para Voulmor. Assim fiz.
Depois de 5 anos tive mais um menino, Tak-yoo, um nome bonito não é? Todos estávamos bem até eu sentir uma dor dentro de mim. Mas não era qualquer dor, não, era uma dor como se  um pedaço de mim ou da minha magia fosse arrancada de uma tal forma que perdi os meus sentidos.
Estou deitada em minha cama recuperando minhas forças. Minha mãe me disse que a pequena luz já tinha nascido, mas aquele monstro a usa como garota de conforto. Minha raiva aumentou quando fiz as contas, a garota só tinha 6 anos, que absurdo! Eu matarei com as minhas mãos aquele humano insolente. 
Hae-won me fez jurar em cuidar da pequena Young-gil. Ela faleceu em meus braços e chorei como se não houvesse amanhã. A pequena luz estava toda marcada de roxos e hematomas pelo corpo, estava inconsciente, mas vai sentir saudades de sua mãe. No meio de minha fuga, Visconde Park avançou em mim. Como ele se tornou tão forte? Vejo que sua aparência de humano não era a mesma, será que um dos Marks o mordeu? Fazendo-o como uma marionete? Defendo a pequena até o fim. Arremessei ele longe o que me fez entender que ele estava morto. — Algumas páginas depois dessa estavam vazias. Yoon-na persiste e vê um novo capítulo no diário. 

— Ela relatou minha evolução no diário dela? Mas por que? — Ela se questiona.

Um trecho do diário chama atenção de Yoon-na.
— Soo-Hyuk, Tak-yoo, No e Rang-joo estavam brincando com Yoon-na pelo campo, fico feliz em ver ela se adaptando com eles.
De repente, Young-gil desmaia e não sei o que houve. 
Yoon-na foi atingida pela lua vermelha, tóxica para humanos e doce para nós. Manchas, febre altíssima atingiu Yoon-na. Coitada, está em isolamento. Li um livro sobre a doença de Young-gil, ela vai perder as memórias chaves e será atormentada com pesadelos por toda a eternidade. O que eu faço Hae-won? Nossa pequena vai ficar atormentada por toda a eternidade, tentei livrá-la do seu passado mas só piorem as coisas, espero que me perdoe.
Kang a transforma em vampira. 
Não tenho outra opção a não ser treiná-la. 

— Por que eu não consigo me lembrar desses momentos? — Diz Yoon-na com um nó na garganta. 

Ela se levanta não querendo mais ler aquele diário. Uma dor a toma, ela sente um aperto no coração tão grande que lhe faltava Harmonia entre seus sentidos. Um dos servos a encontra desmaiada no chão frio. 

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